Filho de escravos, George Washington Carver nasceu numa fazenda no Missouri ao fim da Guerra Civil Americana. Uma semana após seu nascimento, foi sequestrado por saqueadores ao mesmo tempo em que tornou-se órfão. Seus antigos proprietários, Moses e Susan Carver, conseguiram localizá-lo e retorná-lo ao lugar onde nasceu. Nos anos seguintes, Susan Carver o ensinou a ler e escrever pois as escolas locais não aceitavam estudantes negros. Carver tomou gosto pelo aprendizado: estudou por conta própria e ainda criança conduzia experimentos biológicos do seu próprio feitio. Mais tarde, conseguiu um diploma de mestre no Iowa State Agricultural College, e construiu uma reputação como um brilhante professor e cientista, com talento extraordinário para explorar e inovar o campo da agricultura.
Os maiores feitos de George Washington Carver foram na área da botânica. No período após a Guerra Civil, várias famílias negras viviam em pequenas fazendas subsistindo da agricultura, principalmente do algodão. Carver desenvolveu um método rotativo de colheitas alternativas, como amendoins, soja e batata doces, que, além de diminuir a dependência do algodão, contribuía para a nutrição dessas famílias. Ele também criou várias invenções para tornar as atividades de campo menos pesadas e mais lucrativas. Carver raramente patenteava seus inventos, escolhendo dividir suas ideias de graça. Entre seus feitos, o mais popular foi a descoberta de cerca de cem produtos derivados do amendoim úteis para fazendas e lares, como cosméticos, tinturas, plástico, gasolina e nitroglicerina. Carver serviu como consultor de assuntos agrícolas no governo do presidente Theodore Roosevelt e faleceu em 1943, aos 78 anos.
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