São Paulo - Congelar amostras de células do sangue de voluntários para análises futuras é uma prática comum na pesquisa clínica, mas pode enviesar os resultados nos estudos com portadores de lúpus, segundo experimento feito na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Ao comparar amostras sanguíneas frescas e congeladas de pacientes acometidos por essa doença autoimune, os pesquisadores observaram diferenças nas taxas de proliferação de algumas das células do sistema imunológico: os linfócitos TCD4.
“Dados da literatura científica sugerem que os linfócitos de portadores de lúpus são mais frágeis e apresentam maior tendência à apoptose [morte celular programada]. Nossa hipótese é que as células mais fracas morreram durante o processo de criopreservação e isso criou um viés de seleção positiva. Apenas as mais fortes estavam se proliferando após o descongelamento e, por esse motivo, a taxa foi superior à das amostras frescas”, disse Luis Eduardo Coelho Andrade, chefe do Laboratório de Imuno-Reumatologia da Unifesp.
Veja matéria completa de:Karina Toledo, da AGÊNCIA FAPESP, aqui:
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