A artista plástica mineira Almira Reuter lançará a
exposição “A linha do tempo”, apresentação inédita em sua trajetória premiada,
sob a curadoria de Marcos Marcelo e expografia do arquiteto Wesley Lemos, no
dia 19 de setembro, às 19h, na conceituada Galeria M Déposito de Arte, em
Aracaju.
Com um trabalho que utiliza uma linguagem
contemporânea e ao mesmo tempo popular, Almira adota técnicas mistas que
envolvem acrílica sobre tela, bordados e pintura em seda.
O curador Marcos Marcelo pretende apresentar ao
público a apreciação de um conjunto de obras inéditas de uma artista brasileira
que se mantém, há mais de quatro décadas, desenvolvendo um trabalho de extrema
qualidade.
“Eu vejo linhas e muitas cores diante dos meus
olhos. O que procuro fazer com meu trabalho é me colocar dentro dele dando vida
e movimento a estas linhas e cores”, revela a artista Almira Reuter.
Com acesso gratuito, a exposição poderá ser
visitada de 20 de setembro a 20 de novembro, das 10h às 19h (segunda a sexta) e
das 9h às 14h (sábado), na Galeria M Depósito de Arte, na Rua José Ramos da
Silva, 317, loja 4, Bairro 13 de Julho, Aracaju (SE). A classificação é livre.
Sobre a artista
Ayreuter, assinatura artística de Almira Reuter de
Miranda, é uma pintora expressionista, que ficou mais conhecida por Almira
Reuter. Nascida em Nanuque (MG) no dia 16 de março de 1946, a artista
destaca-se como uma das pintoras mais premiadas do estado do Mato Grosso.
Autodidata, ela ama contar histórias através de textos. É autora da do livro “O
fermento e o tempo”, que conta histórias da artista e se desdobrou numa
exposição itinerante. Participou de coletâneas como “Panorama da literatura
Brasileira”, lançado em outros países, e “Antologia Memórias” dentre
outros. Nunca frequentou academia, tampouco estudou técnicas de pintura.
Nos anos 60 mudou-se para Cárceres (MT), depois seguiu para Cuiabá (MT), onde
foi reconhecida por apreciadores e críticos de arte de renome como Aline
Figueredo, João Spineli e José Serafim Betoloto.
No ano 2000 realizou uma exposição individual
intitulada “Reminiscências de Cuyabá”, um destaque que ganhou uma tiragem 15
mil cartões telefônicos com as telas da exposição. Foi citada como referência
na obra “Incomum” de Jacob Klintowitz. Realizou exposições no Brasil e exterior,
expôs no Itaú Galeria, em Goiania (GO), em Londres, e participou da Art Expo
New York na Ava Galleria, expôs também em Roma, Itália e em Cairo, no Egito.
Destacou-se em salões e ganhou inúmeros prêmios
entre eles, “Obras Primas”, premiação da FUNARTE que contemplou uma exposição
em Brasília. É pioneira na pintura sobre acetato, uma técnica muito complicada
que reluz as pinceladas expressionistas da artista. A artista já experimentou
diversas técnicas e materiais como saco de estopa, seda, chitão, filó,
barbante, aço, papel, metal, barro, tecido, também fez escultura, instalação e
criou bonecos de pano dentre outros elementos que ganham vida e forma em suas
mãos criativas. Almira busca se reinventar a cada dia sem perder sua
caligrafia, já trabalhou temáticas como drogas, política e corrupção.
Atualmente mora em Salvador, onde se inova e começa a uma nova fase com a
pintura digital.
Fotos: Renata Rocha/ Divulgação
Ficha técnica
Curadoria: Marcos Marcelo
Expografia: Wesley Lemos
Montagem: Produtora [SER]tão
Assessoria de imprensa: Biz Comunicação Integrada
Serviço
Exposição “A Linha do Tempo”
Abertura: 19 de setembro, às 19h
Visitação: 20 de setembro a 20 de novembro, das 10h às 19h
(segunda a sexta) e das 9h às 14h (sábado)
Local: Galeria M Depósito de Arte
Endereço: Rua José Ramos da Silva, 317, Loja 4, Bairro 13
de Julho - Aracaju (SE)
Maiores informações: (79) 3246-0429
Classificação: livre
Entrada gratuita
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