JUSSILENE SANTANA- DIA DE DEFESA NA E.T
(foto) Martim na antiga biblioteca da Escola
"(Martim) tinha estudado na
França e na Inglaterra. Tinha amigos importantes em Paris e New York, mas
conhecia o horizonte fechado das mansões tradicionais e decadentes do Recife, a
clausura castrada da Bahia, e sabia que no grande sertão do Nordeste homens
humilhados trabalham com as próprias mãos para construir um universo de
marginalizados. Conhecia o Rio, meta dos intelectuais de todo o Brasil: Santa
Tereza e Ipanema e as travessas da Avenida Rio Branco. Conhecia o povo do
Brasil. Sabia que a meia-cultura confunde povo e folclore, e distingue entre
alta cultura e "dialeto" popular. O centro de documentação da Escola
de Teatro da Universidade da Bahia foi um grande esforço na procura de uma
cultura autóctone. Hoje está destruído", arquiteta Lina Bo Bardi em
exposição sobre Martim Gonçalves no MASP, agosto de 1973.”
Por Jussilene santana
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