segunda-feira, 30 de janeiro de 2012



JUSSILENE SANTANA- DIA DE DEFESA NA E.T



(foto) Martim na antiga biblioteca da Escola


"(Martim) tinha estudado na França e na Inglaterra. Tinha amigos importantes em Paris e New York, mas conhecia o horizonte fechado das mansões tradicionais e decadentes do Recife, a clausura castrada da Bahia, e sabia que no grande sertão do Nordeste homens humilhados trabalham com as próprias mãos para construir um universo de marginalizados. Conhecia o Rio, meta dos intelectuais de todo o Brasil: Santa Tereza e Ipanema e as travessas da Avenida Rio Branco. Conhecia o povo do Brasil. Sabia que a meia-cultura confunde povo e folclore, e distingue entre alta cultura e "dialeto" popular. O centro de documentação da Escola de Teatro da Universidade da Bahia foi um grande esforço na procura de uma cultura autóctone. Hoje está destruído", arquiteta Lina Bo Bardi em exposição sobre Martim Gonçalves no MASP, agosto de 1973.”
Por Jussilene santana


 

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