Com a vinda da família real para o Brasil, em 1808, o acervo com as pesquisas da época foi transferido para a Academia Real Militar. Dezenove anos depois, D. Pedro I determinou a criação da entidade que herdaria o acervo.
O início das atividades do Observatório
Nacional é anterior a sua data de criação, em 1827. Desde 1730, já eram
realizadas observações regulares de astronomia, meteorologia e magnetismo
terrestre no Morro do Castelo, na cidade do Rio de Janeiro. Com a vinda da
família real para o Brasil, em 1808, o acervo com as pesquisas da época foi
transferido para a Academia Real Militar. Dezenove anos depois, D. Pedro I
determinou a criação da entidade que herdaria o acervo.
De lá para cá, o ON acumula preciosa
história de descobertas e conquistas científicas. Atualmente, o foco são as
pesquisas e o desenvolvimento em Astronomia (como o mapeamento de galáxias),
Geofísica (estudo de feições geológicas do território brasileiro) e Metrologia
em Tempo e Frequência. Sobre este último, o principal objetivo é o Serviço de
Hora.
Há mais de um século e meio, a instituição
é responsável por gerar, manter e disseminar a Hora Legal
Brasileira, por meio da Divisão Serviço da Hora (DSHO), que desempenha a
função de Laboratório Primário de Tempo e Frequência (LPTF). O País tem três
fusos horários e o horário oficial é o de Brasília.
Atualmente, o ON desenvolve três grandes
projetos: o Impacton, o Astrosoft e o Rebog. O Impacton tem como meta a
instalação e operação de um observatório astronômico dedicado à pesquisa de
pequenos corpos do Sistema Solar. Esta iniciativa integra o Brasil aos
programas internacionais de busca e seguimento de asteróides e cometas em risco
de colisão com a Terra e fortalece a atuação nacional do ON.
O Astrosoft é um sistema que armazena,
gerencia registros de imagens provenientes tanto dos telescópios nos quais o
Brasil participa como consorciado, quanto dos grandes acervos públicos
internacionais.
Já a Rede Brasileira de Observatórios e
Padrões Geofísicos (Rebog) tem por objetivo agregar iniciativas que compreendam
aquisição de dados geofísicos de caráter regional e obtidos de forma contínua,
seu processamento e armazenamento adequado, para uso de seus pesquisadores,
comunidade científica e setor produtivo.
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