DICA DE LEITURA: CARNAVAL É NA BIBLIOTECA

 Carnaval de Salvador começa na próxima quinta-feira (07) e o que não falta é história para contar. Para saber um pouco mais sobre a maior festa de rua do mundo, a Biblioteca disponibiliza livros, revistas e recortes de jornais para consulta. 

Os livros indicados podem ser encontrados no Setor de Pesquisa e Referência (térreo), que funciona de segunda a sexta-feira, das 08h30 às 21h, aos sábados, das 08h30 às 12h, e aos domingos, das 10h às 16h. Em destaque, "A Trama dos Tambores", de Goli Guerreiro, que fala sobre as origens e a situação atual da música produzida pelos blocos afro e índio, bandas, trios elétricos e grupos carnavalescos da Bahia.

Confira as nossas dicas de leitura!

50 Anos do Trio Elétrico (Fred Goes)

Livro que comemora o Jubileu de Ouro da invenção de uma das formas mais criativas do carnaval brasileiro - o Trio Elétrico. Documentar sua trajetória com fatos, imagens e depoimentos é a proposta. Contar a história de dois foliões baianos que resolveram tocar frevo na rua com os paus elétricos e transformaram sua invenção em um fenômeno.

A Trama dos Tambores – A música afro-pop de Salvador (Goli Guerreiro)

Instigante tese de doutorado da antropóloga Goli Guerreiro fala sobre as origens e a situação atual da música produzida pelos blocos afro e índio, bandas, trios elétricos e grupos carnavalescos da Bahia. Através da investigação científica, mas com gostoso sabor de relato, a obra procura, igualmente, compreender a força mercadológica dos múltiplos feitios desse fenômeno musical brasileiro.

Carnaval Ijexá (Antonio Risério)

Em Carnaval Ijexá, de Antonio Risério, vemos, por dentro, o desenvolvimento de um fenômeno de grande interesse humano e social - a emergência da consciência 'afro' em meio aos jovens baianos descendentes de africanos. Além disso, Risério analisa a própria dinâmica interna da vida baiana e nota, ainda, que a ação de certos clubes carnavalescos de elite, não aceitando negros em seu meio, precipitou a reação africanizante. Carnaval Ijexá é um livro vivo e espontâneo, especialmente quando reproduz diálogos e conversas de pessoas que criaram as novas entidades “afrocarnavalescas” da Bahia.

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