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Almira Reuter |
Almira Reuter
Sou
mineira de Nanuque, MG, meus avós paternos Alemãs fundaram a antiga Bueno
hoje Nanuque.
Até aos 8 anos residi em Serra dos Aimorés,
antiga Artur Castilho e Cento e Cinquenta e oito. Mudo para Medeiros Neto onde
minha mãe foi ser Tabeliã. Depois da admissão, fui estudar em Teófilo Ottoni, no
Colégio São Francisco depois vim para Salvador estudando no Isaías Alves acabei
voltando para Nanuque onde me formei como “normalista”. Casei-me em 1965 em
1967 mudava para Mato Grosso precisamente Cáceres.Lá fui enfrentar a “mata,viajar
de jipe e de animal para chegar assim em um rancho de chão.”Me separo com 26
anos de casada,onde descubro a vida artística, e passo portanto a ser uma
artista plástica.O rumo da minha vida muda por completo.
Como
quase todas as pessoas da minha época, existem várias que tem uma resistência à
internet, e eu não era diferente. Ficando na fazenda, e com o colocar da
internet na mesma, começo através dos meus netos, com muito medo de quebrar
aquela máquina, começo a me familiarizar com a mesma percebendo que: havia um
teclado parecido com a velha máquina de escrever, que já era minha conhecida
desde adolescência, pedi minha neta que colocasse em um lugar que eu pudesse
digitar, e assim ela fez.
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Portanto começo a escrever.
“O medo,” foi o responsável, motivando a
escrever cada vez mais.
E
tropeçando em todo processo começo a digitar meu medo. Começando “portanto”,
fazer uma comparação da minha infância, com os dias de hoje, da velocidade e
transformações que vivemos dia a dia.
E assim surge ou nasce meu primeiro livro.
Lembrando eu de uma amiga Iracema, que a
solução que ela dava para meus problemas era o tal do “tempo”.
O título do livro surgiu, com o decorrer da
história, ”O Fermento e o Tempo”.
Ele me deu uma liberdade imensa, em viajar
contra o tempo, ao mesmo tempo vivenciar aquele “Tempo”. Lembrar-me da minha infância,
lembrando percorrendo assim, meu lado emocional de convivência com pessoas
especiais como: uma avó negra que eu tive que foi da época da escravidão, e que
devo a ela o que sou hoje, e ver que qualquer sonho pode tornar-se realidade, mesmo
que seja morar num rancho igual sonhei.
De um louco negro que foi meu grande amigo, viajo
pela praia de Alcobaça no Sul da Bahia, revivendo as cenas lindas que via dos
caranguejos goiamuns, e como quebra o encanto da estrada de ferro que ligava
Bahia a Minas e que se chamava Bahia e Minas, ou na boca popular a encantadora
Maria Fumaça.
E assim, vou eu relembrando a minha vida que
vivi, com dores e alegrias e poesia.
Falando do presente que tive de Deus, morando
em plena selva em Mato Grosso, meus serviçais queridos, daquela época enfim uma
viajem no “Tempo”.
Chegando assim até a época de hoje, como
artista plástica que sou, e não é? Que virou um livro, e agora dizem que sou
escritora?Convido a todos a passearem comigo no “Fermento e o Tempo”.
Em 2012 crio coragem, e faço uma exposição no
Sesc Arsenal em Cuiabá MT, narrando meu livro em telas também. E assim percebo
que a vida é igual “O Fermento e o Tempo”.
Veja algumas telas da artista plástica, narrando seu livro:
Veja algumas telas da artista plástica, narrando seu livro:
Não posso deixar de participar como comentarista,sobre esta matéria que minha de MG que nasceu na mesma cidade que eu,fez para mim.Obrigada minha querida Cymar Gaivota,você é mais uma pessoa que me faz voar como a gaivota,ainda bem que no mundo existe pessoas iguais a você.Não foi por um acaso que nos encontramos na Feira de livros na Praça Campo Grande aqui em Salvador,o Universo mais uma vez conspirou a meu favor,e que nesse momento agradeço muito á Deus.Você é uma criatura com muita luz, menina com alma poeta jornalista.Que vou ter o prazer de participar no dia 18 de outubro de mais um lançamento de seu livro de poesia em pleno mar e ainda em lua cheia.Que Deus ilumine cada vez mais seu caminho,pois é uma criatura diferenciada.Beijos
ResponderExcluirConterrânea, não poderia ser diferente. É o mínimo que eu posso fazer ao encontrar alguém tão especial como você e ainda na bagagem nasceu na mesma cidade que eu nasci Cento e Cinquenta e Oito, depois Artur Castilho e hoje, Serra dos Aimorés/MG. É descendente da família que fundou uma das cidades que amo, Nanuque/MG. Aguarde que tem mais. É o meu presente de boas vindas a Salvador/Bahia, essa cidade multifacetada que nos recebeu com sorriso largo e em homenagem ao nosso encontro aqui.
ResponderExcluirParabéns, meninas!
ResponderExcluirObrigada meu grande amigo,você que fez a correção do meu livro,com tanto carinho,com tanto respeito a minha escrita simples,e além disto foi um dos responsáveis por este livro sair.Me arranjou a Editora Pimenta Malagueta,e agora veja ai meu amigo,eu aqui nesse Blog maravilhoso,que conheci a dona deste na feira de livros na Praça de Campo Grande aqui em Salvador.
ResponderExcluirImagine! Conterrânea ,pois descobrimos que nascemos no mesmo lugar nas Minas Gerias rsrr ela é poeta,jornalista e fotógrafa imagine!Como estou importante .......Um grande abraço