A americana Alana Saarinen faz parte de um pequeno grupo de entre 30 e 50 pessoas que têm um pouco de mitocôndria (e, dessa forma, um pouco de DNA) de três pais biológicos. Ela foi concebida por meio de uma técnica pioneira de fertilidade que, pouco depois, foi banida nos Estados Unidos.
Agora, casos como o dela podem se tornar mais comuns no Reino Unido: em uma iniciativa histórica, a Câmara dos Comuns do Parlamento britânico aprovou, por 382 votos a 128, a concepção de bebês com o DNA de duas mulheres e um homem.
O projeto ainda tem de passar pela Câmara dos Lordes. Se aprovado, é possível que já no ano que vem nasçam bebês sob a técnica de substituição mitocondrial, que consiste no uso de mitocôndria de uma doadora para eliminar determinados males genéticos graves.
Com isso, o país pode se tornar o primeiro do mundo a promover leis que permitam que bebês tenham o material genético de três pessoas. A técnica visa impedir que doenças genéticas sejam transmitidas de mãe para filho.
Defensores argumentam que a medida pode beneficiar pais com problemas genéticos graves e fatais. Já críticos alegam que a técnica levanta diversas preocupações éticas e de segurança médica.
Vejam as Técnicas e Temores
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