Ao contrário do que sempre se imaginou-se, e até mesmo
algumas pesquisas anteriores sobre o tema sugeriu, manter mais relações sexuais
não faz o casal ser mais feliz em seu relacionamento. Pesquisadores da
Universidade de Carnegie Mellon chegaram a conclusão que o excesso de sexo pode
aumentar até mesmo a infelicidade.
Alguns estudos anteriores sobre comportamento haviam chegado
a conclusões que quanto mais sexo os casais fazem, mais eles são felizes,
chegando, inclusive, a comparar a felicidade de um casal que aumentou o número
de relações de 1 para 4 por mês, com a mesma de receber 50 mil dólares de
renda extra.
Contudo, o novo estudo conduzido pelo professor de economia
e psicologia, George Leowenstein, mostrou que a realidade é exatamente oposta.
O ponto de partida da pesquisa foi identificar se os casais faziam mais sexo
porque estavam felizes ou se estavam felizes porque estavam fazendo mais sexo,
além de considerar outros fatores como renda, localização e idade como
medidores de felicidade.
A pesquisa durou 90 dias e contou com 64 casais adultos, com
idade entre 35 e 65 anos, que foram divididos em 2 grupos. No primeiro grupo de
casais foi pedido para que dobrasse o número de relações sexuais que estavam
tendo até aquele momento, enquanto no outro pediram para manter a mesma
quantidade de relações sexuais.
No decorrer dos três meses de pesquisa, os casais deveriam
responder um questionário para medir a felicidade rotineiramente, e esses
questionários começaram a surpreender os cientistas que esperavam uma história
mais usual, em que estavam mais felizes os casais que aumentaram o volume de
sexo.
Mas ao contrário do esperado, eles identificaram que a
“obrigatoriedade” de manter relações acabou diminuindo a qualidade do sexo e,
consequentemente, piorou o humor e a felicidade do casal. Enquanto os pares que
mantiveram a quantidade continuavam a se mostrar satisfeitos com o número de
relações e com a qualidade da mesma. Science Alert
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