Era noite de domingo do dia 14 de dezembro
De um ano que passou,
Mas, parece que não passou...
Não foi um final de semanal normal
Foi terrível
E eu jamais compreendi
E eu jamais aceitei
E eu nunca entenderei
Terei de ir de encontro ao encontro
Da compreensão
La estará o meu perdão
Eu preciso perdoar
Eu perdoar?
Haha!
Eu impotente
Resíduo
Um nada diante do TUDO
Vivo?
Não
Vegeto com lágrimas e risos
Estudo artes
Aprendo malabarismo
O vento vai me levando onde o infinito me espera
Ganhei o que depois perdi
Levou de mim impiedosamente
Depois desse dia
Uma nova alma nasceu
Uma nova filha surgiu
Agora, sem pai
Condição de fragilidade
Sem medo
Mas, sem novas lágrimas
As que me restam levarão
Minha condição de impotente
Me diz o tempo todo
- Eu dito as regras
A Terra roda e leva tudo
Seu dia, também ira chegar
E ainda será pior
Suas lagrimas não cairão
Às claras, não veras quem por ti chora
Foi em uma madrugada como agora
Quando o sol surgiu
Violentamente a impotência me disse
- Ele vai dormir aqui
Todos nos voltamos para casa
Deixaram que trouxéssemos a saudade
Painho, nunca irei esquecê-lo
Ainda acredito que o verei em algum lugar
14.12.1998
02:35
14.12.1998
02:35
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe, opine, colabore, construa. Faça parte desse "universo".