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quinta-feira, 17 de março de 2016

TINA TUDE - RECITAIS NO CAPÃO - SEJA UM COLABORADOR





Tina Tude




Caros parceiros!

Preciso muito ir ao capão ver o candombá florir e aproveitar pra verificar possíveis estratégias de ofecer recitais naquela região.

Alguém indica possíveis colaboradores, parceiros, investidores e contratantes? Indicações de hospedagens são  favoráveis, além de contato com produtores culturais locais, possível interlocução com a secretaria de cultura de Palmeiras ou algo que me auxilie nesse primeiro contato?!

A Poesia Tudina agradece!

Afinal, espontaneamente, ao saberem do fenomenal espetáculo da flor lilás que nasce da terra devastada, revelado pelo sol do pós-queimada na Chapada, alguns amigos me presentearam com referências várias ao ativismo poético ao qual me dedico.  Uma emoção me visita ao saber que pessoas lembram de Tude Celestino de Souza quando se fala de Candombá.

Preciso ir à Chapada Diamantina registrar o milagre poético de fazer florir o Candombá nascido do fogo e cinzas, qual fênix exuberante!

Quem se habilita a empreender comigo essa aventura e reverência?!!!
Aceito patrocínio, divulgação, apoio e parceria para executar o projeto!










CANDOMBÁ
(Tude Celestino de Souza)

Entre as pedrera qui incerra
Nos seus veio a turmalina,
Nas Lavra diamantina,
Naqueles confins da terra,
Nas brecha sêca da serra
Qui o só veve a quemá,
Naquelas banda de lá
Do mau fadado sertão,
Onde o ano todo é verão,
É qui nasce o candombá.

No sertão sem lei, sem nada,
Onde toda prantação
E tombem a criação
Morreu tudo isturricada,
Na terra sêca, quemada,
É qui nace o candombá
Qui serve pra se quemá
E acendê os fugão,
Candombá é no sertão
O gás do povo de lá.

Sertão qui quando hai fartura
Num hai terra mais mio,
Fruita é pra se inche mocó,
Requejão e rapadura,
Os home num tem usura
E as muié é uns amo;
Hai sempre bons cantado
Qui Cuma uma queda d’água,
Vão chorano suas máguas
E cantano suas dô.

Mas se hai seca, farta tudo,
Derna do pão a justiça
Num tem doto nem puliça,
Nem instrução nem istudo,
Os guverno sempre mudo,
Num se tem pronde apelá
O povo bom a pená
De mulambo é qui se cobre
E a vida sêca do pobre
É Cuma a do camdombá.

E a sêca firme demora
Cum toda a sua mardade
E entonce a felicidade
Diz adeus e vai-se embora
A fome diz “tá na hora”
E os home de pusição
Qui nos tempo de inleição
Abraça o povo se rino
Vão tudo se assumino
Sem alma, sem coração.

Candombá, dá providença.
Faz o teu fogo queimá,
Ou pulo menos isquentá
Dos guverno a indiferença
Queima os papé das pendença
Dos vidraçados salão,
Reduz à cinza os ladrão
E mostra no teu luzi
Qui nos mapa do Brasi
Tombém inxeste o sertão



Vídeo Candombá


Vídeo Poesia Tudina - ATiTude CelesTina
Blog ATiTude CelesTina
Link - Flores nascem em área destruída por incêndio na Chapada Diamantina

+55 71 98846-1937



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