Com que você costuma se distrair da morte? Alguns apostam no álcool. Outros torram milhões com carros, viagens de luxo, motos velozes, experiências metafísicas na Índia. Há quem prefira o ócio criativo, a sublimação pelo vício ou simplesmente gastar o tempo diante de aparelhos diversos – rádio, TV, celulares, computadores de último tipo. É em torno da dispersão que nos envolve e nos faz seguir adiante, a despeito da certeza da finitude, que giram os poemas do novo livro de Kátia Borges. Editado pela Penalux, O exercício da distração é o sexto trabalho desta poeta e jornalista baiana, e reúne versos escritos ao longo de 2015 e 2016.
O lançamento será no dia 29 de março (quarta-feira), a partir das 19h, na Tropos Co., Rua Ilhéus, 214, Rio Vermelho - Salvador. Dividido em três capítulos – como se fosse o órgão vivo, fugas extraordinárias e as pequenas vilanias da cidade –, os poemas convidam a uma reflexão sobre a beleza e a dor, extremos que se tocam sempre que prestamos atenção na vida.
A autora - Kátia Borges é escritora e jornalista. Mestre e doutoranda em literatura e cultura pela UFBA. Tem publicado os livros "De volta à caixa de abelhas" (2002, Selo As Letras da Bahia), "Uma Balada para Janis" (2010, Edições P55), "Ticket Zen" (2011, Escrituras), "São Selvagem" (P55, 2014) e "Escorpião Amarelo" (2012, Edições P55). Seus poemas foram publicados nas coletâneas, "Sete Cantares de Amigos", "Concerto Lírico para 15 vozes", "Roteiro da Poesia Brasileira - Anos 2000", "Traversée d'Océans – Voix poétiques de Bretagne et de Bahia", edição bilíngue organizada por Dominique Stoenesco, "Autores Baianos Um Panorama"(2013, Secult/P55), edição trilíngue lançada durante a Feira do Livro de Frankfurt, e na Mini-Anthology of Brazilian Poetry (Placitas: Malpais Review, 2013).
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