Museu de street art de Salvador completa um ano em comunidade do
Solar do Unhão
Fernanda
Sobral
Quem frequenta o Museu
de Arte Moderna (MAM), na Av. Contorno, provavelmente já reparou nas casinhas à
beira-mar que compõem a paisagem do local. São aquelas casas que formam a
comunidade do Solar do Unhão. Lá, está instalado um museu a céu aberto que
reúne esculturas, fotografias e grafites. Idealizado pelos grafiteiros Marcos
Prisk, Júlio Costa e Jocivaldo “Bigod” Silva, criadores e integrantes do
coletivo de grafite Nova 10 Ordem, e pela designer de moda Thais Muniz, o Museu
de Street Artde Salvador (MUSAS) completou um ano neste mês.
A ideia inicial do
projeto surgiu em janeiro de 2012, quando o coletivo Nova 10 Ordem resolveu
fazer uma pintura na comunidade em homenagem à “Revolta dos Malês”. “Quando
chegamos lá ficamos encantados. A arquitetura era muito bonita, mas estava tudo
meio estragado”, conta Júlio Costa. Com as idas constantes à comunidade, os
artistas pediram autorização aos moradores para pintar algumas vielas e muros.
Estava feita a primeira ação de integração criativa do coletivo. Uma coisa
levou a outra e então acabaram alugando uma casa na região. No início, o local
servia como apenas como espaço para fazer refeições e guardar materiais, mas
logo se transformou em um espaço para exposições. “A gente queria criar um
espaço que pudesse servir para artistas que não têm a chance de levar seu
trabalho a uma galeria paga”, afirma Marcos Prisk.
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