Um serviço que, digitalmente, combina os DNAs
de um homem e de uma mulher que pensem em ter um filho para identificar
possíveis doenças genéticas que o bebê possa vir a ter deve ser lançado em
dezembro nos Estados Unidos.
No início, o teste a ser disponibilizado pela
empresa novaiorquina Genepeeks deve atender mulheres interessadas em usar o
esperma de doadores anônimos para engravidar. A ideia é simular, por
computador, antes da gestação, combinações entre o código genético de uma
cliente e os códigos genéticos de vários doadores em potencial.
O processo, feito por computador, permite que
os genes da cliente sejam combinados com o dos doadores milhares de vezes.
Homens que frequentemente produzam com aquela mulher "bebês digitais"
com alto risco de anomalias genéticas terão seu esperma excluído da lista de
possíveis pais, deixando na fila doadores que produzam combinações melhores.
A proposta da Genepeeks já está gerando um
debate sobre questões éticas.
Para alguns, iniciativas como essa tornam
cada vez mais real a perspectiva de que, um dia, existam os chamados
"bebês projetados" - descritos em obras de ficção científica como o
filme Gattaca - Experiência Genética (1997).
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