Justificativa da família de Leminski é que no
livro há um trecho que se refere ao suicídio do irmão do poeta
Esgotada nas livrarias, a biografia do poeta
curitibano Paulo Leminski (1944-1989), de autoria do escritor Toninho Vaz, não
poderá ser publicada novamente. Isso porque a poeta e viúva de Leminski, Alice
Ruiz, e suas filhas, Estrela e Aurea, querem impedir a publicação da quarta edição do
livro Paulo Leminski - O Bandido que Sabia Latim (Record, 378 págs.), publicado
pela primeira vez em 2001, na época autorizado por Alice. A viúva alega não ter
tido participação nos direitos autorais da obra.
A justificativa da família de Leminski é que no livro há um trecho que se refere ao suicídio do irmão do poeta, Pedro Leminski, morto em 1983. As três familiares do poeta enviaram à editora correspondência informando que não autorizavama reedição por causa do enfoque “depreciativo à imagem do retratado e seus familiares”. Vaz planeja entrar com uma interpelação judicial no Tribunal de Justiça do Rio, pedindo esclarecimentos,
além de entrar também com uma ação por danos morais e materiais.
No Facebook, as filhas de Leminski se manifestaram. Estrela questionou: “Que relevância tem para a obra? Ou seria para dar um molho e vender mais?”. Sua irmã, Aurea, completou: “Vejo que estão crucificando o Caetano e esquecendo que o mesmo argumento deveria valer para os dois lados. Deveríamos defender o bom senso tanto do biógrafo, para inserir fatos, quanto das famílias, para garantir que o público tenha acesso a tudo o
que for relevante da obra em questão”.
O conflito entre as herdeiras e o biógrafo, que era amigo do poeta, é mais um capítulo no debate sobre apublicação de biografias, que esquentou como apoio de artistas como Roberto Carlos, Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Djavan e Erasmo Carlos à exigência de autorização prévia do biografado ou de sua família para a publicação da obra. Os sete são criadores do grupo Procure Saber, que, segundo a produtora e porta-voz do grupo Paula Lavigne , deve entrar na disputa para manter a exigência
de autorização prévia para a comercialização dos livros.
A justificativa da família de Leminski é que no livro há um trecho que se refere ao suicídio do irmão do poeta, Pedro Leminski, morto em 1983. As três familiares do poeta enviaram à editora correspondência informando que não autorizavama reedição por causa do enfoque “depreciativo à imagem do retratado e seus familiares”. Vaz planeja entrar com uma interpelação judicial no Tribunal de Justiça do Rio, pedindo esclarecimentos,
além de entrar também com uma ação por danos morais e materiais.
No Facebook, as filhas de Leminski se manifestaram. Estrela questionou: “Que relevância tem para a obra? Ou seria para dar um molho e vender mais?”. Sua irmã, Aurea, completou: “Vejo que estão crucificando o Caetano e esquecendo que o mesmo argumento deveria valer para os dois lados. Deveríamos defender o bom senso tanto do biógrafo, para inserir fatos, quanto das famílias, para garantir que o público tenha acesso a tudo o
que for relevante da obra em questão”.
O conflito entre as herdeiras e o biógrafo, que era amigo do poeta, é mais um capítulo no debate sobre apublicação de biografias, que esquentou como apoio de artistas como Roberto Carlos, Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Djavan e Erasmo Carlos à exigência de autorização prévia do biografado ou de sua família para a publicação da obra. Os sete são criadores do grupo Procure Saber, que, segundo a produtora e porta-voz do grupo Paula Lavigne , deve entrar na disputa para manter a exigência
de autorização prévia para a comercialização dos livros.
Interessante , estava procurando entender melhor essas questões ... Mas ainda num sei ....Seria uma perda ñ publicar dados que a família não permite ? Ou seria invasão de privacidade denegrir a imagem de uma familia com relatos de uma pessoa publica ?
ResponderExcluirSimplesmente não sei .... Vou pensar mais hehe!