Cena de Gravidade; em muitos filmes, autores se valem de licença poética para deixar histórias mais palatáveis |
O filme Gravidade, que estreou
recentemente no Brasil, está reacendendo o debate sobre quão realista deve ser
a ficção científica.
E cientistas ouvidos pela BBC apontam erros e
acertos de grandes produções do cinema do gênero.
Comecemos pelo cabelo de Sandra Bullock em Gravidade.
Contracenando com George Clooney, ela interpreta uma cientista que fica presa
no espaço após o ônibus espacial em que os dois viajavam ter sido destruído.
Muitos críticos vêm elogiando a produção por
sua precisão e verossimilhança científica, mas o renomado astrofísico Neil de
Grasse Tyson, diretor do Hayden Planetarium do American Museum of Natural
History, em Nova York, disse que o filme tem várias "falhas"
científicas.
Em gravidade zero, o cabelo de Bullock
flutuaria livremente - o que não ocorre no filme.
Também há problemas na forma como o espaço é
representado.
Em uma série de comentários publicados no Twitter,
Tyson - que também declarou ter gostado muito do filme - destacou vários erros.
Por exemplo, ele observou que o telescópio
Hubble (que orbita 560 km acima do nível do mar), a Estação Espacial
Internacional (400 km acima do nível do mar) e a estação espacial chinesa
jamais poderiam ser vistas juntas.
Além disso, a maioria dos satélites orbita do
oeste para o leste. No filme, porém, destroços de satélites são vistos
flutuando do leste para o oeste.
No filme Gravidade, os cabelos de Sandra Bullock não obedecem às leis da física |
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