São
elas hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase.
Teste fica mais completo já a partir desta semana no estado de São Paulo.
Desde segunda-feira (25), o teste do pezinho
feito no estado de São Paulo passou a incluir a detecção de outras duas
doenças, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo.
São elas a hiperplasia adrenal congênita -
doença que afeta a glândula adrenal e que provoca uma deficiência de enzimas e
consequente desequilíbrio hormonal - e deficiência de biotinidase - doença
metabólica que se manifesta por distúrbios neurológicos, lesões na pele,
convulsões e atraso no desenvolvimento.
O novo teste do pezinho continua sendo capaz
de identificar hipotiroidismo congênito, fenilcetonúria, anemia falciforme,
fibrose cística e outras doenças da hemoglobina.
As doenças que podem ser identificadas pelo
teste do pezinho são "crônicas, genéticas e incuráveis", segundo a
coordenadora estadual do Programa Nacional de Triagem Neonatal de São Paulo,
Carmela Maggiuzzo Grindler.
A detecção e o tratamento precoce das
enfermidades, possibilitados pelo teste do pezinho, dão ao paciente a chance de
ter uma sobrevida normal, com maior qualidade de vida e preservação da
capacidade cognitiva, ainda segundo a especialista.
O teste do pezinho deve ser coletado entre o
terceiro e o sétimo dia de vida do bebê. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde
de São Paulo, 70% dos exames são coletados dentro da própria maternidade, seja
pública ou privada. Nos demais casos, a coleta é feita em unidades básicas de
saúde municipais.
O governo federal promete que, até 2014,
todos os estados brasileiros estarão realizando o teste do pezinho mais
completo, incluindo essas duas novas doenças.
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