Livro
sobre Francisco Pithon retrata evolução do cinema em Salvador. Ocorrerá no dia 15 de agosto , no Glauber Rocha , à partir das 17 horas.
Para
recuperar a memória do homem que deu a Salvador a condição de referência
nacional em salas de cinema, o jornalista e pesquisador Flávio Novaes acaba de
lançar o livro Francisco Pithon – o cinema na Bahia, editado pela Assembléia
Legislativa do Estado da Bahia.
A tarde
de autógrafos, como não poderia ser de outra forma, está marcada para o Espaço
Itaú de Cinema – Glauber Rocha, sábado (15/8), a partir das 17 horas, onde
funcionou o Cine Guarani, uma das jóias do tesouro oferecido aos baianos por
este grande amante da vida e da cultura, idolatrado por todos que o conheciam.
“Estamos
falando de uma Salvador entre os anos quarentas e final dos sessentas do século
passado, quando não havia televisão. Os primeiros aparelhos chegaram na década
de 60. Então, tudo era cinema”, analisa o autor, explicando a popularidade do
biografado.
Pithon
foi mais do que um exibidor, como se chamavam os responsáveis pelas salas.
Agitador cultural, transformou a cidade com a projeção de filmes europeus,
promoções para lançamentos e revitalização de espaços.
A
certeza de fazer da capital baiana uma super-cidade, com cinemas de luxo à
altura de megalópoles pelo mundo afora transformava-se em surpresa, a cada
inauguração. Neste momento, a Bahia era pólo e muitos vinham banhar-se aqui, de
mar e cultura.
“O
livro parece até ficção quando constatamos a atualidade”, afirma o autor. A
história de Francisco Pithon soa inacreditável, na fronteira entre o romance e
uma suposta realidade que tem na interpretação de Flávio Novaes uma inestimável
contribuição.
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