Uma
audiência pública foi realizada nesta quinta-feira (11) na Câmara Municipal
para discutir a pauta de reivindicação do Movimento Passe Livre. O principal
pedido do MPL é a redução imediata da tarifa do transporte coletivo. A
audiência aconteceu no Centro Cultural da Câmara.
Durante
a audiência, representantes do MPL se pronunciaram e falaram que é possível
reduzir o valor da tarifa graças à reforma tributária aprovada pela Casa, já
sancionada pelo prefeito ACM Neto, e pela renúncia fiscal do governo federal -
alguns tributos, como PIS e Cofins, já foram desonerados por medida provisória.
Na
audiência, os interessados podiam se inscrever para falar - ao todo, 40 pessoas
entraram na lista e tiveram a oportunidade de se pronunciar por 3 minutos.
Segundo membros do MPL, a reunião foi protocolada. O grupo deve fazer novas
assembleias para decidir por novos atos.
O
líder da bancada da oposição, vereador Gilmar Santiago (PT), apoiou a redução
da tarifa e pediu ainda a quebra da "caixa preta" da planilha de
custos das empresas de ônibus que, para ele, deve ser discutida na Câmara. O
líder da bancada do governo, Joceval Rodrigues (PPS), sugeriu que seja formada
uma comissão com representantes do MPL e dos vereadores para negociar o assunto
com a prefeitura e governo do estado.
Os manifestantes criticaram a
ausência do prefeito ACM Neto e do governador Jaques Wagner - o primeiro foi
representado pelo subchefe de gabinete Luiz Antônio Galvão e o segundo pela
secretaria de Desenvolvimento Urbano Adélia Andrade. O Sindicato das Empresas
de Transporte (Setps) e o Ministério Público não mandaram representantes e
também foram criticados. Estiveram presentes, formando a mesa, a Ordem dos
Advogados do Brasil na Bahia (OAB-BA), com o advogado Eduardo Rodrigues de
Souza, e a defensora pública Fabiana Miranda. Sete representantes do MPL também
estavam na mesa - Jorlane Cássia, Wagner Moreira, Manoel Nascimento,
Daniel Barreto, Marcos Cordeiro, Felipe Mendes e Cristina Gonçalves.
Do lado de fora muita gente, inclusive nosso humilde blog tentamos entrar, mas segundo a informação que tivemos no local era que o espaço la dentro já estava lotado e não tinha como receber mais gente. Enquanto isso, do lado de fora registramos o movimento que foi ordeiro.
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