Três histórias diferentes em três livros gigantes
que vão ganhar vida e viajar pelo Brasil. Esta é a proposta do projeto Livro
Viajante que prevê a confecção de três livros artesanais em grandes
proporções, contendo histórias fantásticas. Os livros serão produzidos em
oficinas-atelier e viajarão, via correio ou empréstimos de mão em mão, através
de redes de incentivo à leitura que trabalham na criação e na contação de
histórias.
Menino Estripulia e a Língua que fugiu com o Circo, de
Danielle Andrade, é a história que dará vida ao primeiro Livro Viajante. O
laboratório de criação começa neste sábado, 18 de abril, das 9h às 12h e
das 14h às 17h, na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia
(EBA/UFBA). Durante três sábados, os participantes da oficina terão a
oportunidade de adentrar na história do menino que de tanto mostrar sua língua
malcriada aos outros, acabou perdendo-a para o Circo das Maravilhas. Envolvidos
na sua magia, criarão o livro. A oficina será conduzida pela contadora e
inventadora de histórias Danielle Andrade e pela ilustradora e artista visual
Elena Landínez.
Os outros dois livros viajantes vão acolher as histórias Araguaci
– O pássaro bonito ou a História de quando Curumim virou Ararapiranga, de
Heyder Moura e A princesa do pé de jabuticaba, de Rita de Cássia M.
Alcaraz. O laboratório de criação da história de Heyder será conduzido pela
ilustradora Flávia Bonfim e o grupo Bordar Sonhos, formado por mulheres
moradoras do bairro de Sussuarana, em Salvador. Já a história de Rita, será
transformada em Livro Viajante através de oficinas conduzidas pelo artista
plástico e professor da Escola de Belas Artes da UFBA, Cristiano Piton, pelo
artista plástico, poeta e músico Fábio Haendel e pelo grupo cultural Bankoma –
comunidade negra, de Portão, Lauro de Freitas(BA).
O Livro Viajante - Produzido em grandes proporções,
comparado aos livros a que estamos acostumados a manusear, porém conservando as
características de formato, paginação ou pop up dos livros convencionais, o
Livro Viajante propõe-se a ser uma espécie de alegoria dos livros comuns, cujo
intuito é causar uma forte impressão, despertar curiosidade e encantamento,
tornando-se assim um espetáculo a parte nas atividades de leitura e contação de
histórias. O texto estará inscrito nas páginas, compondo a ilustração, ou
anexado ao corpo do livro, como livreto, permitindo que cada pessoa conte a
história a seu modo, ao manuseá-lo. As personagens serão descoladas do corpo do
livro, de maneira que passeiem pela história.
Para Danielle Andrade, idealizadora do projeto, a
proposta é fazer da leitura uma viagem prazerosa. “Toda viagem de um quê de
descoberta, de encontro com o outro e não poucas vezes desejo de ficar. Com os
livros pode ser a mesma coisa, quem os ama se encanta pelas histórias e tem até
saudade dos personagens. Quem não os conhece pode achá-los chatos a princípio e
num dia qualquer ser capturado pela beleza das palavras e pelo mundo de
aventuras, amores, alegrias e memórias que se descortinam ao virarmos suas
páginas”, conta e completa: “os Livros Viajantes são um convite à essa
aventura”.
Quem costura essa viagem – Movida pelo desejo de
fazer circular histórias fantásticas pelo mundo, Danielle Andradecomeçou a
costurar a ideia do projeto Livro Viajante. Formada em teatro pela Faculdade de
Artes do Paraná, Danielle é contadora e inventadora de histórias desde 2006. “O
Último Carnaval do Dragão”, “As Aventuras da Fada Crespa”, “A Mini-Princesinha
e o Sumiço do Santo Antonio” e “A Menina que Virou Lágrima” estão presentes no
repertório do seu espetáculo de contação de histórias.
“Contar histórias para mim é antes de tudo um compromisso
com o tempo, com a memória, com o mundo que estava pronto quando eu nasci. Um
compromisso com essa construção que os que vieram antes me entregaram de
presente e agora eu posso ajudar a perpetuar, sonhar e transformar num tempo
mais bonito para os que ainda estão por nascer”, destaca Danielle Andrade.
SERVIÇO
O quê? Laboratório de criação do primeiro Livro
Viajante – O Menino Estripulia e a Língua que fugiu com o Circo
Onde? Escola de Belas Artes da UFBA (Rua
Araújo Pinho, 16-202, Canela)
Quando? 18 de abril (sábado), 9h às 12h e 14h
às 17h
*Esta oficina será aberta ao público.
MAIS INFORMAÇÕES
Bruna Hercog – Assessoria de Imprensa
(71) 8864-1906 / 9947-7330 / [email protected]
Lígia Benigno – Produção Executiva
(71) 3018-6062 / 9272-0745 / [email protected]
Sugestão de pauta: Lígia Benigno
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