domingo, 31 de março de 2013

A EXTINÇÃO DE ESPÉCIES É NECESSARIAMENTE RUIM?



Estou consciente de que a mera pergunta já representa uma provocação para os conservacionistas e é suficiente para deixar muitos incomodados.

Mas coloco essa questão porque estou ponderando se nós, às vezes, não estaríamos nos esquecendo de um fato desagradável na história da vida na Terra: a extinção de espécies sempre ocorreu.

Na verdade ela foi, com frequência, benéfica para nós.

Com certeza é melhor que não haja velociraptores (dinossauros carnívoros) ou felinos pré-históricos cruzando as ruas das nossas cidades. E imagine como seria tentar espantar um monstruoso inseto pré-histórico - por exemplo, um vagalume do tamanho de um urubu - de perto de você?



O debate sobre a extinção de espécies foi retomado recentemente em negociações durante a Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna e Flora Selvagem (Cites) em Bangcoc, na Tailândia - um tratado cujo objetivo é salvar espécies afetadas pelos efeitos devastadores do comércio.

A destruição do rinoceronte, do elefante, do tigre - a perseguição a essas e outras espécies foi denunciada entre os delegados que participavam do evento.

E ao ouvir os protestos, as campanhas e as estatísticas chocantes sobre o que está sendo perdido, muitos podem pensar, erroneamente, que extinções são um mal recente, inventado após a chegada da voraz e descuidada espécie humana.

Desde já, quero declarar que alguns dos mais terríveis exemplos são, sim, resultado de atividades humanas, às vezes por ignorância, outras, por puro descaso.

Saiba mais aqui:

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