á imaginou viver sem o movimento de uma das mãos? Para
minimizar a perda física, que também afeta a autoestima e a independência, uma
empresa de Leeds, na Inglaterra,
investe em tecnologia de ponta. A RSL Steeper criou a mão biônica mais moderna
do mercado, que está sendo usada por 300 pessoas pelo mundo.
A Bebionic Three, como é chamada, foi
lançada em setembro do ano passado. Cada dedo tem um motor individual, o que
permite 14 tipos de movimentos, dos mais delicados e precisos, como segurar um
cartão, aos mais vigorosos, como levantar peso. Foram precisos quatro anos de
pesquisa para que os cientistas chegassem à última versão da prótese.
A mão biônica é controlada pela
contração de dois músculos do braço que ficam logo abaixo do cotovelo. “Temos
os sensores que ficam na pele, dentro da manopla. Um é responsável por fechar a
mão e outro, por abri-la”, explica o gerente de produtos Bruce Rattray.
Uma das principais preocupações da
empresa é evitar cópias. Para isso, a prótese está protegida por quatro
patentes e tem uma equipe dedicada de cerca de 40 pessoas para melhorar suas
funcionalidades. “Estamos sempre tentando produzir algo mais silencioso, mais
rápido, mais forte e mais robusto para o paciente”, destaca o engenheiro
mecânico sênior Jake Goodwin. A maioria das sugestões de melhoria parte dos
próprios clientes.
Junto com engenheiros, uma dupla fica
responsável pela parte eletrônica. Na tela do computador, códigos definem os
movimentos da mão e são testados na hora. “Podemos ver as bordas em 3D, assim
podemos transferir para o pessoal da mecânica verificar se ela se encaixa antes
de construí-la”, diz a chefe de design eletrônico Courtney Medynski.
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