quarta-feira, 20 de março de 2013

CARLOS PRONZATO - 3º FICIP - ARGENTINA




Neste mês ( março )  o documentário Marighella – quem samba fica quem não samba vai embora  docineasta/documentarista  Carlos Pronzato faz a sua primeira incursão fora do Brasil. 

A capital argentina, Buenos Aires, recebe o documentário durante o 3º Festival Internacional de Cine Político, que acontece entre os dias 21 e 27 de março.  

Carlos Marighella – quem samba fica, quem não samba vai embora será exibido no FICIP Temático Protagonistas.

O 3º FICIP se constitui como um espaço de discussão sobre os problemas sociais que ocorrem em todo o mundo e exibição de documentários e filmes que questionam a realidade social e contribui para a sua transformação.





Carlos Pronzato  diretor teatral, poeta, escritor, cineasta/documentarista e ativista social independente nascido em Buenos Aires, Argentina e residente em Brasil.



Depois de uma longa viagem pela América Latina nos anos 80, desempenhando os mais diversos ofícios, percorrendo-a de norte a sul e de leste ao oeste passou a residir em Salvador da Bahia (1989). Formado em Direção Teatral pela UFBA (1989-1993) com pós-graduação em Teoria do Teatro contemporâneo pela UFRGS (2002). Publicou mais de 15 livros, dentre eles “Che, um poema guerrilheiro” (Plena Editorial, SP, 2010) e "Jorge Amado no elevador e outros contos da Bahia" (Editora Coletivo A, RJ, 2009) e passou a atuar ativamente em questões de mobilização social e política. Na maioria dos seus filmes documentários retrata insurgências populares atuais, além de se debruçar sobre aspectos históricos e culturais fundamentais do continente.



Alguns de seus filmes são: “Carabina M2, uma arma americana, Che na Bolívia”, “O Panelaço, a rebelião argentina”, “Bolívia, a guerra do gás”, "Bolívia, a guerra da água"; “Buscando a Salvador Allende”, “Madres de Plaza de Mayo, memória, verdade, justiça”, “La Rebelión Pinguina, estudiantes secundaristas chilenos contra el sistema”, “Maio Baiano”, “A Revolta do Buzú”, “A Bahia de Euclides da Cunha”, “Pierre Verger, chegar á Bahia”, “Mapuches, un Pueblo contra el Estado”, “Comédia Negra de Buenos Aires, teatro afro-argentino”, “Até Oxalá vai à guerra, uma história de racismo e intolerância religiosa”, “Pinheirinho, tiraram minha casa, tiraram minha vida”, "Testemunho de um leitor de Jorge Amado"; “Carlos Marighella, quem samba fica, quem não samba vai embora” dentre muitos outros realizados no Brasil e no exterior.



Entre outros importantes prêmios, em 2008 foi premiado no Concurso Otras Miradas organizada por Clacso (Conselho Latino americano de Ciências Sociais) e em 2009 recebeu na Itália o Prêmio Roberto Rossellini pelo seu filme sobre as Mães da Praça de Maio.




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