Neste mês ( março ) o
documentário Marighella – quem samba fica quem não samba vai embora docineasta/documentarista Carlos Pronzato faz a sua primeira incursão fora do
Brasil.
A capital argentina, Buenos Aires, recebe o documentário durante o 3º
Festival Internacional de Cine Político, que acontece entre os dias 21 e 27 de
março.
Carlos Marighella – quem samba
fica, quem não samba vai embora será
exibido no FICIP Temático Protagonistas.
O 3º FICIP se constitui como um espaço de discussão sobre os
problemas sociais que ocorrem em todo o mundo e exibição de documentários e
filmes que questionam a realidade social e contribui para a sua transformação.
Confira: http://www.ficip.com.ar/
Carlos Pronzato diretor teatral, poeta, escritor,
cineasta/documentarista e ativista social independente nascido em Buenos Aires,
Argentina e residente em Brasil.
Depois de uma longa viagem pela América Latina nos anos 80, desempenhando os mais
diversos ofícios, percorrendo-a de norte a sul e de leste ao oeste passou a
residir em Salvador da Bahia (1989). Formado em Direção Teatral pela UFBA
(1989-1993) com pós-graduação em Teoria do Teatro contemporâneo pela UFRGS
(2002). Publicou mais de 15 livros, dentre eles “Che, um poema guerrilheiro”
(Plena Editorial, SP, 2010) e "Jorge Amado no elevador e outros contos da
Bahia" (Editora Coletivo A, RJ, 2009) e passou a atuar ativamente em
questões de mobilização social e política. Na maioria dos seus filmes
documentários retrata insurgências populares atuais, além de se debruçar sobre
aspectos históricos e culturais fundamentais do continente.
Alguns de seus filmes são: “Carabina M2, uma arma
americana, Che na Bolívia”, “O Panelaço, a rebelião argentina”, “Bolívia, a
guerra do gás”, "Bolívia, a guerra da água"; “Buscando a Salvador
Allende”, “Madres de Plaza de Mayo, memória, verdade, justiça”, “La Rebelión
Pinguina, estudiantes secundaristas chilenos contra el sistema”, “Maio Baiano”,
“A Revolta do Buzú”, “A Bahia de Euclides da Cunha”, “Pierre Verger, chegar á
Bahia”, “Mapuches, un Pueblo contra el Estado”, “Comédia Negra de Buenos Aires,
teatro afro-argentino”, “Até Oxalá vai à guerra, uma história de racismo e
intolerância religiosa”, “Pinheirinho, tiraram minha casa, tiraram minha vida”,
"Testemunho de um leitor de Jorge Amado"; “Carlos Marighella, quem
samba fica, quem não samba vai embora” dentre muitos outros realizados no
Brasil e no exterior.
Entre outros importantes prêmios, em 2008 foi
premiado no Concurso Otras Miradas organizada por Clacso (Conselho Latino
americano de Ciências Sociais) e em 2009 recebeu na Itália o Prêmio Roberto
Rossellini pelo seu filme sobre as Mães da Praça de Maio.
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