Por Gabriela Ruic
A World Future Society (WFS) é uma entidade que tem o objetivo de investigar
como as mudanças tecnológicas, econômicas e sociais vão desenhar o futuro do
planeta.
Há poucos dias, a instituição divulgou as suas estimativas para o
futuro da humanidade nos próximos 25 anos.
Em atividade há mais de 40 anos, a WFS traça previsões que podem auxiliar a comunidade científica a encontrar alternativas para problemas que podem estar por vir. EXAME.com compilou as previsões divulgadas recentemente e que dizem respeito ao futuro próximo da ciência e da tecnologia.
Algumas são catastróficas, como a existência de uma classe dominante formada por humanos geneticamente modificados ou robôs mais evoluídos que o próprio homem. Outras, porém trazem esperança acerca de assuntos como a exploração energética, por exemplo, e o transplante de órgãos.
Para o bem ou para o mal, deve-se ter em mente que as previsões levam em conta o estado atual de suas respectivas áreas, o que significa que podem virar realidade.
1ª - Popularização da energia geotérmica
Em atividade há mais de 40 anos, a WFS traça previsões que podem auxiliar a comunidade científica a encontrar alternativas para problemas que podem estar por vir. EXAME.com compilou as previsões divulgadas recentemente e que dizem respeito ao futuro próximo da ciência e da tecnologia.
Algumas são catastróficas, como a existência de uma classe dominante formada por humanos geneticamente modificados ou robôs mais evoluídos que o próprio homem. Outras, porém trazem esperança acerca de assuntos como a exploração energética, por exemplo, e o transplante de órgãos.
Para o bem ou para o mal, deve-se ter em mente que as previsões levam em conta o estado atual de suas respectivas áreas, o que significa que podem virar realidade.
1ª - Popularização da energia geotérmica
Atualmente, o uso de energia geotérmica,
produzida a partir do calor gerado pela própria Terra, ainda é limitado. Isso
porque a maioria das usinas especializadas neste tipo de produção retira o
calor de porções próximas à superfície, até cerca de 200 metros de
profundidade.
Porém, várias companhias já estudam a possiblidade de ir mais fundo, entre 5 mil e 10 mil metros de profundidade, onde a Terra é significativamente mais quente. A alternativa, segundo a WFS, é estudada como uma das mais promissoras para enfrentar o chamado “pico do petróleo”, ou seja, o momento no qual será inevitável o declínio da sua produção.
A expectativa de especialistas é que apenas uma fração do calor extraído de maiores profundidades possa ser suficiente para abastecer todo planeta.
2ª - “Bioimpressoras” para a produção de órgãos artificiais
Porém, várias companhias já estudam a possiblidade de ir mais fundo, entre 5 mil e 10 mil metros de profundidade, onde a Terra é significativamente mais quente. A alternativa, segundo a WFS, é estudada como uma das mais promissoras para enfrentar o chamado “pico do petróleo”, ou seja, o momento no qual será inevitável o declínio da sua produção.
A expectativa de especialistas é que apenas uma fração do calor extraído de maiores profundidades possa ser suficiente para abastecer todo planeta.
2ª - “Bioimpressoras” para a produção de órgãos artificiais
Vários centros de pesquisa em todo o mundo já
estão desenvolvendo instrumentos que podem construir camadas de tecido humano e
implantá-las diretamente em pacientes. No futuro, os robôs serão cada vez mais
adaptados para trabalhar por longas horas, sem perder a precisão de movimentos.
Tais avanços podem resultar em “bioimpressoras”. Este novo tipo de aparelho poderá fabricar tecido humano a partir das células do paciente. O impacto de uma inovação como essa será sentido não apenas dentro da sala de cirurgia, mas também em bancos de doação de órgãos.
Será possível observar a diminuição da demanda por órgãos em filas de transplantes. Além disso, os riscos de rejeição do que é implantado em uma pessoa, comum nesses casos, também vão diminuir, uma vez que o que for transplantado será produzido a partir do próprio tecido.
3ª - Turismo espacial vai crescer
Tais avanços podem resultar em “bioimpressoras”. Este novo tipo de aparelho poderá fabricar tecido humano a partir das células do paciente. O impacto de uma inovação como essa será sentido não apenas dentro da sala de cirurgia, mas também em bancos de doação de órgãos.
Será possível observar a diminuição da demanda por órgãos em filas de transplantes. Além disso, os riscos de rejeição do que é implantado em uma pessoa, comum nesses casos, também vão diminuir, uma vez que o que for transplantado será produzido a partir do próprio tecido.
3ª - Turismo espacial vai crescer
Até 2021, teremos 13 mil passageiros em voos
sub-orbitais e serão estes turistas do espaço os responsáveis por gerar mais de
650 milhões de dólares em lucro para as empresas que oferecerem o serviço.
E já existem várias companhias dedicadas em tornar essas viagens mais viáveis, como a Space Adventures, por exemplo. Ela foi a responsável por levar ao espaço em 2001 o primeiro turista espacial da história, o bilionário americano Dennis Tito.
Bom, a WFS acha improvável que o turismo espacial seja acessível à maioria dos terráqueos por uma questão financeira. O próprio Tito pagou uma quantia nada módica para conseguir viajar, cerca de 20 milhões de dólares. O setor, porém, pode impactar positivamente na oferta de empregos com o surgimento de novas áreas de atuação.
E já existem várias companhias dedicadas em tornar essas viagens mais viáveis, como a Space Adventures, por exemplo. Ela foi a responsável por levar ao espaço em 2001 o primeiro turista espacial da história, o bilionário americano Dennis Tito.
Bom, a WFS acha improvável que o turismo espacial seja acessível à maioria dos terráqueos por uma questão financeira. O próprio Tito pagou uma quantia nada módica para conseguir viajar, cerca de 20 milhões de dólares. O setor, porém, pode impactar positivamente na oferta de empregos com o surgimento de novas áreas de atuação.
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