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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

MENINA QUE SE VESTE COMO HOMEM FAZ SUCESSO NAS REDES SOCIAIS

Menina que se veste como menino bomba nas redes sociais


Uma jovem de classe média de Belo Horizonte faz sucesso na internet usando roupa e corte de cabelo masculino. A cada imagem compartilhada por Tereza Brant, milhares de curtidas, muitas de adolescentes encantadas. "Mesmo sendo uma mulher heterossexual, você é o macho que eu quero", comenta uma.

A história de Tereza foi contada em reportagem da revista Época. Tereza tem milhares de seguidores no Instagram e no Facebook e diz que não gosta de nada fácil. "Não vim ao mundo para explicar, mas para confundir", afirma. "Sinto-me bem assim e não vou deixar de ser eu mesma".

Segundo Tereza, ela chega a ser parada na rua, reconhecida por pessoas que a acompanham na internet. Ela conta que começou a fazer tratamento com hormônios masculinos para ficar mais forte, há cerca de 9 meses. Ela garante que não quer mudar de nome nem se tornar homem, apenas na imagem que cultiva.

"Costumava namorar meninos, mas faltava alguma coisa. Quando cortei o cabelo e meu vi no espelho, adorei, mas parecia que tinha parado no tempo e queria também ver mudanças, externar o que eu sentia de dentro para fora. Foi aí que comecei o tratamento. Me dou muito bem sendo menino e expondo isso. Já mudei bastante, os músculos cresceram, a voz engrossou, só estou odiando os pelos crescendo por toda a parte. É uma coisa horrorosa”, explica.

A única cirurgia que Tereza tem em mente é nos seios. "depois que comecei o tratamento viraram uma muxiba da vovó, mas ainda não sei quando. Quando a pessoa me vê sem camisa, ela fica literalmente confusa e quando descobre que sou mulher, só piora", conta.
Tereza é filha única e conta com apoio dos pais, conta. Ela prefere não definir sua sexualidade. "Até os 16 ficava com meninos, mas depois que cortei o cabelo passei a ficar com meninas. O que importa é o ser humano. Se dá para aprender com os dois, porque escolher um só?", questiona.

A jovem conta que recebe cantadas de gays, heteros e bissexuais, mas a maior parte vem mesmo de meninas novas, a partir dos 13 anos. Ela diz que não costuma se passar por homem, só de brincadeira, e que se apresenta sempre com seu nome. A jovem divulga festas de música eletrônica em Belo Horizonte, sonha em estudar medicina, atuar e cantar.







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