Soteropolitanos fazem de
árvores local de descanso, guarda volumes e armário para objetos de higiene.
O ser humano e a sua mania de
buscar explicação para tudo. Por que, como e em que circunstância alguém
subiria em uma árvore para morrer? Quem era o homem achado morto sobre uma
gameleira, no dia 8 deste mês, perto do Shopping Barra?
No Rio Vermelho, defronte à
7ª Delegacia, um sujeito encontrou, também em uma gameleira, o refúgio para uma
vida de alcoolismo e solidão. Faz do tronco local de descanso, guarda volumes e
armário para objetos de higiene.
Mas nem todos os senhores
das árvores têm histórias tristes. Nas Sete Portas, o pintor Gilson Jesus, 39
anos, tira seu sustento do escritório que construiu sob uma amendoeira.
Na Barra, já existiu um pé
de oiti que era chamado de árvore-albergue. Localizado na orla do Porto, de
frente para uma dos cartões- postais da cidade, seus galhos frondosos já
suportaram mais de uma pessoa de uma vez.
No mesmo Porto da Barra,
encontramos árvores com sacolas e mochilas em seus galhos deixadas por
moradores de rua e guardadores de carro.
No
Cabula, árvore virou grande cabide de objetos.
Uma obra de arte? Uma
instalação? Não, é a árvore sustentável de Ivo Conceição Lisboa, o Ivo Foguete.
Morador do Cabula há dez anos, Ivo percebeu que a Avenida Edgard Santos, onde
ele tem uma oficina de pintura em cerâmica, vivia suja.
Veja aqui todas essas histórias de vida!
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