04.08.2014
Muitas coleções de
bibliotecas precisam de equipamentos especiais para serem observadas, tais como
luvas e salas climatizadas, para proteger os itens de possíveis agressões
(involuntárias ou não) do visitante. Porém, nas coleções pertencentes a Pierre
e Marie Curie na Biblioteca Nacional da França, acontece o contrário: quem deve
ser protegido é o visitante.
Isso porque depois de
mais de 100 anos, muito dos materiais de Marie Curie — seus papéis, cadernos,
seus móveis e até mesmo seus livros de receitas — ainda são radioativos.
Aqueles que desejam abrir as caixas revestidas de chumbo com seus manuscritos
devem fazê-lo em roupas de proteção e só depois de assinar um termo de
responsabilidade.
Breve histórico
Nascida Maria
Sklodowska, em 7 de novembro de 1867, em Varsóvia, Polônia, Marie Curie foi a
primeira mulher a ganhar um Prêmio Nobel e a única a ser contemplada em dois
campos diferentes (física em 1903 e química em 1911).
Os estudos de Curie,
com seu marido Pierre Curie, levaram à descoberta dos elementos químicos
polônio e rádio e, após a morte de Pierre, o desenvolvimento dos raios-X. Ela
morreu de leucemia em 4 de julho de 1934, doença decorrente da exposição maciça
a radiações durante o seu trabalho.
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