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Crânio de espécie de crocodilo que habitou o que hoje é a região Sudeste (L. Adolfo/Estadão Conteúdo) |
Crânio com cerca de 45 centímetros de uma espécie não identificada foi descoberto na região de Iturama e Campina Verde
Pesquisadores de Minas Gerais anunciaram nesta sexta-feira a descoberta de um fóssil que possivelmente pertence a uma espécie desconhecida de crocodilo que viveu há 90 milhões de anos.
O trabalho foi feito nos sítios paleontológicos de Três Antas e Seis Irmãos, na região de Iturama e Campina Verde, por geólogos, paleontólogos e técnicos da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Entre as descobertas, estão a de dois crocodilos e uma ninhada com quatro ovos. O principal achado é um crânio praticamente completo de 45 centímetros, além de vários elementos ósseos — como cauda e perna — de uma espécie ainda não documentada de crocodilo.
Os pesquisadores localizaram ainda microfósseis de ostracodes, que são crustáceos de água doce, além de fragmentos de peixes — escamas e ossos cranianos — e de uma tartaruga. "Há uma grande possibilidade de se tratar de espécimes inéditos para a ciência. Com certeza, resultarão em artigos científicos", disse o geólogo Luiz Carlos Ribeiro, um dos líderes da pesquisa.
Exposição — Identificados os espécimes e comprovado seu ineditismo, os fósseis serão disponibilizados em mostra pública no Museu dos Dinossauros, que fica no Complexo Cultural e Científico de Peirópolis, na zona rural de Uberaba, no Triângulo Mineiro.
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