Personagem emblemático
da história da política brasileira, João Goulart, que caiu nas graças do povo
como Jango, foi eleito em 1996 vice-presidente, superando em votos o próprio
Juscelino Kubitschek, que assumia a presidência àquela época. Foi novamente vice-presidente,
dessa vez de Jânio Quadros, período em que o país sofreu a primeira tentativa
de golpe, com a renúncia de Jânio enquanto João Goulart fazia visita
diplomática à China.
Governou o país entre 1961 e 1964, quando teve o mandato
cassado pelos militares e permaneceu exilado até sua morte. Esses e outros
entraves, fatos e desdobramentos são incorporados por Glauber Rocha na peça Jango:
Uma Tragedya, escrita em 1976, que estreia em 31 de julho e segue em cartaz até
31 de agosto, no Teatro Vila Velha. Trata-se do único texto feito por Glauber
para teatro. Em 37 anos, esta é a segunda vez que o texto é montado – a
primeira data de 1996, no Rio de Janeiro, pelo diretor Luiz Carlos Maciel;
agora, vem sob direção de Marcio Meirelles: a 91ª peça dirigida em sua
carreira. O elenco é composto por atores da universidade LIVRE de teatro vila
velha, com participações da Companhia Teatro dos Novos e do Bando de Teatro
Olodum. A direção musical é do Tropical Selvagem, duo composto pelos músicos
Ronei Jorge e João Milet Meirelles, e coreografia de Cristina Castro.
Teatro Vila Velha
Até 31/8, qui a sáb,
20h; dom, 19h
10 (preço promocional
às quintas); 30 (inteira) e 15 (meia)
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