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segunda-feira, 3 de novembro de 2014

POR MANHANA CASTRO REIS - POR QUE SERÁ?

Manhana Castro Reis


Ainda que tenha “que esbarrar” com a ausência de sensibilidade e da ampla vulgaridade que se estende do Oiapoque ao Chuí, seja nas redes sociais, nas instituições ou no botequim qualquer, tento não estremecer e me desvencilhar de indivíduos preconceituosos; Faço um esforço de tolerância e busco compreender suas colocações. Apelo a Freud, Tom Zé, Drummond, Dostoiévski, Raul, Buda, Jesus Cristo...Ahaaa não posso esquecer dos meus Orixás. Venço os meus “preconceitos” a cada dia...tenho disposição para mudar de opinião, desde de que veja fundamento verdadeiro em "outras falas". O que vejo e sinto é um esvaziamento nos diálogos, as pessoas apelam para agressões, disseminação de falácias, fofocas etc

Alguns se arvoram e erguem bandeiras afirmando categoricamente que não são preconceituosos, mas em um primeiro ato demonstram os muros que nos cercam; são pessoas completamente incapazes pelo nível "gigantesco" de superficialidade e arrogância. Arrotam distorções e impropérios sem ao menos saber a origem de tanta asneira- um caminho muito fácil para alcançar a intolerância.

O que eu ouço por aí:
Não tenho nada contra homossexuais, mas... (quero distância de gente assim)
Não tenho nada contra mulheres emancipadas e independentes, mas... (No geral são vadias).

Não tenho nada contra esquerdista, mas... (todos deveriam ir para CUBA).

OBS: Esses clamores da Avenida Paulista pedindo intervenção militar “são ótimos”!
Não tenho nada contra negros, mas... (não quero que minha filha namore com um negro).
Não tenho nada contra tatuagens, mas...(quem usa é maloqueiro, vagabundo ou vagabunda).

OBS: São exemplos do cotidiano, isso não implica afirmar necessariamente que depois do MAS vêm algo preconceituoso... Vixeee rogo as forças do universo para ouvir algo pertinente, MAS no geral falta discernimento, conhecimento e uma boa dose de sensibilidade; E assim seguem os discursos velados do “não preconceito”.

Faço parte "do rol" de indivíduos que gosta de pensar além dos “grupos e partidos políticos” e assim fico a margem...é intrigante, mas como prezo bastante pelo “uso do bom senso” prefiro continuar a caminhada desse jeito, sabe?

“Tenho a sorte” de conhecer algumas pessoas que independente de gênero, etnia ou religião me convidam a lugares onde existem novas formas de pensar o mundo e lógico que eu sempre permito essa compreensão de “outros mundos” a mim mesma. Se as pessoas soubessem o quanto é enriquecedor aceitar as diferenças, certamente não haveria espaço para tanto ódio e intolerância.

Pergunto: Estamos verdadeiramente dispostos a vencer as diferenças? Seremos “tragados” pelo preconceito?

EU DIGO NÃO a essa forma “tosca” de conceber o mundo, ainda que sinta o “peso” disso e que minhas palavras sejam acolhidas por poucos. Não me conformo em vivenciar essas limitações absurdas de gênero, etnia, religião ou qualquer assunto que restrinja a minha capacidade de ir além das aparências, de entender o mundo com a lente da profundidade e um “prisma” de muitas cores.

A maior revolução de Jesus Cristo foi pregar... "AMAI-VOS UNS AOS OUTROS".  Permita meu pai que eu jamais esqueça esse ensinamento, mantenha vivo em minha essência e memória.

Tá difícil viu pai????? Ajude-nos aqui... As vezes dá um desânimo...

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