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quinta-feira, 11 de julho de 2013

JUSSILENE SANTANA MINISTRA PALESTRA "OROPA, ÁFRICA E BAHIA EM SALVADOR

A atriz e pesquisadora Jussilene Santana ministra palestra “Oropa, África e Bahia” sobre parcerias da Escola de Teatro com 4 continentes durante administração Martim Gonçalves

Próxima quarta, 17, às 10h, na Sala 5 da Escola de Teatro da Ufba

A atriz e pesquisadora Jussilene Santana ministra palestra com o título “Oropa, África e Bahia”, sobre as parcerias da Escola de Teatro da Ufba com quatro continentes durante a administração Martim Gonçalves (1956-1961). O evento, aberto ao público, será realizado na Sala 5 da Escola, dia 17 de julho, às 10h, e terá mediação do professor Sérgio Nunes Melo.


A palestra versará sobre o primeiro projeto artístico-pedagógico da Escola de Teatro da UFBA e o papel do diretor Martim Gonçalves para a criação do ambiente cultural baiano há mais de 50 anos. As aulas, eventos e intervenções realizados no período deixaram profundo legado para a arte e a educação brasileiras. 


Eros Martim Gonçalves 


Baseada na pesquisa de doutorado defendida em 2012, Jussilene promete levantar pontos polêmicos sobre essa administração que ainda repercutem de forma conturbada no imaginário cultural brasileiro. Em especial, sobre o encontro/confronto das “tradições baianas” com as correntes mais universalistas das artes cênicas. “Sob a administração Gonçalves, a Escola de Teatro da Bahia estudou/acolheu/buscou contribuições técnico-poéticas e textos de diferentes países e localidades: Inglaterra, França, Alemanha, Japão, ‘África’, Rússia, EUA, Suécia, Espanha, Portugal e ‘o resto do Brasil fora do eixo’”, destaca Jussilene. “A despeito disso, após persistente campanha jornalística buscando retirá-lo do cargo administrativo, legou-se para o imaginário local que Martim montava ‘apenas’ peças europeias e americanas, o que o transformaria, segundo seus críticos, num ‘simplório adepto encantado de estrangeirismos’”, polemiza.


Prometendo destrinchar os aspectos principais desse audacioso projeto artístico-pedagógico, a palestra de Jussilene pretende explicar ainda como a base administrativa da ET espelha, na verdade, o funcionamento organizacional de escolas artísticas de universidade americanas, em especial da Yale School of Drama. “Isso gerou na época muita polêmica e antes da pesquisa doutoral jamais havia sido devidamente esclarecido. Assim como o convênio com a Fundação Rockefeller, que, independente da pressão ideológica do período, fortaleceu laços com artistas, técnicas e tecnologia americanos, deixando um legado ainda vivo entre nós”. 


Segundo Jussilene, além do dinheiro americano ter financiado estudo e trabalho de e sobre baianos, italianos, franceses, africanos, entre outros povos, como também pesquisas etno-antropológicas que ajudaram a definir a face da Bahia nos últimos 50 anos, há fortes e surpreendentes indícios de que com essa verba “yankee” foram impressos os programas para a encenação de um texto do ‘alemão comunista’ , então ‘proibido nos EUA’, Bertolt Brecht. 




Serviço:

Palestra: “Oropa, África, Bahia – As parcerias mundiais da Escola de Teatro da Ufba durante a administração Martim Gonçalves”.
Onde: Sala 5 da Escola de Teatro/Ufba. Canela.
Quando: Quarta-feira, 17 de julho, às 10h.
Entrada Livre.

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