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Cadela foi apelidada de Pretinha em
Divinópolis (Foto: Anna Lúcia Silva/ G1) |
Funcionários da instituição em
Divinópolis acompanham rotina do animal.
Voluntários tentam adotar a cachorra, mas ela sempre volta para o local.
Voluntários tentam adotar a cachorra, mas ela sempre volta para o local.
Cadela está há mais de dez anos a
espera do dono em Divinópolis (Foto: Anna Lúcia Silva/ G1)
Em Divinópolis um
exemplo de fidelidade e amor chama a atenção de muitos moradores da cidade há
alguns anos. Uma cadela seguiu o dono até o Hospital São João de Deus (HSJD),
onde ficou internado depois dele ele ter adoecido e, mesmo após a morte do
paciente, ela permanece na portaria da entidade. Há dez anos, segundo os
porteiros do local, ela vive à espera do companheiro.
O animal foi apelidado pelos
funcionários de Pretinha. Quem trabalha no hospital há mais tempo conhece a
história da cadela e se emociona ao recontar. O porteiro William Alves é um
deles e, além de abrigo para Pretinha ele também a alimenta e já até quis
adotá-la, mas a tentativa foi em vão. Pretinha voltou para a portaria do
hospital, logo no dia seguinte. "Eu tentei ficar com ela, não só eu, mas
muitos que trabalham no hospital. Ela sempre retorna para a unidade. A história
dela é muito emocionante. Eu acredito de fato que ela esteja a espera do dono.
Não tem outra explicação que justifique essa ligação tão forte com o
local", relatou o porteiro.
A cadela virou mascote da unidade e
o cuidador de idosos Vandeir Gomes de Oliveira também se sensibilizou com os
relatos de que ela vive à espera do dono. "Ela tem o carinho de todos
dentro do HSJD. É um animal muito especial para nós. Além de uma companheira
carinhosa, ela é nossa protetora", relatou.
Pretinha tem o olhar triste e
desconfiado, mas é dócil e aceita carinho de qualquer pessoa. "Ela é muito
carinhosa, nunca atacou ninguém e nunca mordeu também. Para nós é muito bom ter
a companhia dela. Pretinha nunca incomodou e nem irá incomodar", afirmou o
porteiro Ronilson Carlos Ribeiro.
Sempre ao seu lado
A insistência da vira-lata lembra o filme americano, lançado em 2009, “Sempre ao seu lado”, uma refilmagem do original japonês “Hachikô Monogatari”, de 1987, dirigido por Seijirô Kôyama. Baseado em fatos reais, ele conta a história de um cão amoroso e leal que morreu em uma estação de trem esperando pelo dono.
A insistência da vira-lata lembra o filme americano, lançado em 2009, “Sempre ao seu lado”, uma refilmagem do original japonês “Hachikô Monogatari”, de 1987, dirigido por Seijirô Kôyama. Baseado em fatos reais, ele conta a história de um cão amoroso e leal que morreu em uma estação de trem esperando pelo dono.
Por nove anos contínuos Hachikō,
como era chamado, aparecia ao fim da tarde, precisamente no momento de
desembarque do trem na estação, na esperança de reencontrar-se com seu dono,
que antes de morrer desembarcava no local.
Em 21 de abril de 1934, uma estátua
de bronze do cão Hachikō, esculpida pelo renomado escultor Tern Ando, foi
erguida em frente ao portão da bilheteria da estação com um poema gravado em um
cartaz intitulado "Linhas para um cão leal".
G1.
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