Escritor, poeta e históriador Almir Tosta homenageia Zumbi dos Palmares
Almir Tosta
Escritor,
poeta e pesquisador de História, natural de Petrópolis - RJ, Engenheiro,
Pós-Graduado em Engenharia Econômica e especialista em Projetos Industriais e
em Sistemas de Controle de Qualidade para Plantas Petroquímicas. Funcionário
aposentado da Petrobrás se dedica à pesquisa e a escrita. É membro da Academia
de Cultura da Bahia e do Instituto Histórico de Salvador, possuindo um vasto
acervo cultural, além de oito livros publicados e vinte inéditos.
ZUMBI DOS
PALMARES
Oh, Zumbi, Deus da Guerra!
Assim é teu nome em iorubá.
Guerreiro da liberdade étnica,
Nobre ideal de sempre lutar.
À condição de escravo, não aceitaste!
Partiste em busca da liberdade sonhada.
Refugiaste no Quilombo dos Palmares,
E lutaste em defesa de tua raça.
A fuga do engenho e da usina,
Sob uma perseguição implacável,
Uma longa e dura sina...
Seguida por capitães-do-mato!
Eram dias e noites de tormento,
Até índios te rastreavam!
Amedrontavam-te a todo o tempo,
E por muito pouco não te encontraram.
Situação de vida ou morte,
Nos extensos canaviais...
Onde o destino de tua sorte,
Era o Quilombo dos Palmares.
Mas, os males continuavam!
Muitos queriam tua cabeça...
Era o troféu que tanto desejavam,
Como recompensa por suas malvadezas!
Sim, tua cabeça seria um troféu,
Posto no alto de um tronco!
Testemunha dos que se tornam réus,
Ao fugir da crueldade do branco!
Palmares, símbolo de uma liberdade,
Constituída de longos cercos.
Reduto inexpugnável,
Da resistência do negro.
Mas tu, Zumbi, Deus da Guerra!
Destituíste Ganga Zumba da função...
Eras tu o guerreiro maior,
Redentor da escravidão!
Derrotaste Domingues Jorge Velho,
Violento matador de índios.
Um vencedor de muitos prélios,
Que viu no Palmares, sua fama ruindo.
Sua derrota causou grande repercussão,
E Zumbi tornara um mito brasileiro.
Ídolo de uma grande nação,
Que já o tinha como o maior de seus guerreiros!
Mas o Velho não se conformara,
E novamente fora contratado.
O que o Quilombo não esperava,
É que seu fim estava anunciado.
Não havia como escapar
De tamanha investida,
De canhões contra facões,
De uma luta renhida.
Oh, Zumbi!
Tu resististe até o fim!
Até o fim de tua vida...
E de uma luta que não teve fim!
Assim é teu nome em iorubá.
Guerreiro da liberdade étnica,
Nobre ideal de sempre lutar.
À condição de escravo, não aceitaste!
Partiste em busca da liberdade sonhada.
Refugiaste no Quilombo dos Palmares,
E lutaste em defesa de tua raça.
A fuga do engenho e da usina,
Sob uma perseguição implacável,
Uma longa e dura sina...
Seguida por capitães-do-mato!
Eram dias e noites de tormento,
Até índios te rastreavam!
Amedrontavam-te a todo o tempo,
E por muito pouco não te encontraram.
Situação de vida ou morte,
Nos extensos canaviais...
Onde o destino de tua sorte,
Era o Quilombo dos Palmares.
Mas, os males continuavam!
Muitos queriam tua cabeça...
Era o troféu que tanto desejavam,
Como recompensa por suas malvadezas!
Sim, tua cabeça seria um troféu,
Posto no alto de um tronco!
Testemunha dos que se tornam réus,
Ao fugir da crueldade do branco!
Palmares, símbolo de uma liberdade,
Constituída de longos cercos.
Reduto inexpugnável,
Da resistência do negro.
Mas tu, Zumbi, Deus da Guerra!
Destituíste Ganga Zumba da função...
Eras tu o guerreiro maior,
Redentor da escravidão!
Derrotaste Domingues Jorge Velho,
Violento matador de índios.
Um vencedor de muitos prélios,
Que viu no Palmares, sua fama ruindo.
Sua derrota causou grande repercussão,
E Zumbi tornara um mito brasileiro.
Ídolo de uma grande nação,
Que já o tinha como o maior de seus guerreiros!
Mas o Velho não se conformara,
E novamente fora contratado.
O que o Quilombo não esperava,
É que seu fim estava anunciado.
Não havia como escapar
De tamanha investida,
De canhões contra facões,
De uma luta renhida.
Oh, Zumbi!
Tu resististe até o fim!
Até o fim de tua vida...
E de uma luta que não teve fim!
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Lucymar, honra-me estar neste Blog, tão bem frequentado! Obrigada pela atenção aos meus escritos, e parabéns pelo bom trabalho que desenvolve como escritora e jornalista. Um abraço, Almir Tosta.
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