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domingo, 3 de fevereiro de 2013

CONHECENDO O ESCRITOR - LUCYMAR SOARES ENTREVISTA CARLOS CONRADO




José Carlos Conrado da Silva o irreverente e multifacetário Carlos Conrado.




Nasceu em Jacobina/BA, em 02 de abril de 1986. Radicou-se em Sergipe no ano 2000. Escritor, Artista Plástico, Designer Gráfico, Ator, Editor e Jornalista DRT/SE 1791. É autor do livro POESIA CONDENADA – Editora Cogito, (lançamento em 2013), O Aeronauta Entre a Razão e a Loucura – Editora Ponto da Cultura, coautor do livro A KOMBI DE PROSA E POESIA em parceria com Valdeck Almeida de Jesus, Editora VirtualBooks. Tem textos publicados em diversas antologias.

Entre os seus títulos, destacam-se: Supremo Chanceler da SOFIA – Sociedade Filosófica Ateniense; Embaixador da Paz em Aracaju pelo Círculo Universal da Paz – Orange/França – Genebra – Suíça; Membro Efetivo da ACB – Academia de Cultura da Bahia; Vice Presidente da Casa do Poeta Brasileiro de Aracaju; Cônsul do Movimento Poetas Del Mundo em Aracaju; Membro Imortal da Arcádia Literária – Patrono Dias Gomes; Membro da CAPPAZ – Confraria Artistas e Poetas pela Paz; Assessor do Projeto Alma Brasileira; Coordenador Geral do Jornal A Voz do CEPA-Círculo de Estudos, Pensamento e Ação; Sócio Honorário e Cofundador da AAPLASA – Associação dos Artistas Plásticos de Aracaju.

1 -Lucymar Soares - Como você se define?
Carlos Conrado - Eu sou um labirinto! Nem sempre costumo expor minhas reais emoções. Sou um observador e sou extravagante na hora de criar. Sou uma pessoa difícil de ser compreendida, pois eu próprio não busco a compreensão. Sou uma pessoa capaz de amar em efervescência, capaz de abdicar de muitas coisas para sustentar um ideal. Como poeta, é claro, tenho uma alma romântica, talvez tenha em mim o espírito daqueles da 2ª geração.

2 - L. S - Você se considera louco?
C.C - Sim! Eu me considero louco. Falar da Loucura sem vivê-la é um disparate, é uma ofensa à Grande Mãe. Como um filho da Loucura Suprema, é meu dever deixar às claras, o laço que nos liga. Sou um louco voluntário, não somente por patologia clinica.



3 - L.S - Quantos livros você já publicou?
Olha, não sei se posso dizer que publiquei em primeira mão o livro Poesia Condenada, pois foi uma edição totalmente artesanal em que fora esgotada muito rápido. Este mesmo livro está pronto e saíra pela Editora Cogito neste nosso presente ano de 2013. Publiquei o Aeronauta Entre a Razão e a Loucura, pela Editora Ponto da Cultura. Publiquei em parceria com Valdeck Almeida de Jesus, o livro A KOMBI DE PROSA E POESIA, pela Editora Virtualbooks. Tenho o POESIA ABSOLVIDA, pronto a espera da hora de ser publicada. Tenho alguns projetos que estou desenvolvendo, que deverei manter segredo por enquanto.

4 - L. S - Já participou de antologias? Quais?
Foram tantas que será difícil lembrar o numero exato delas.
  • Antologia Impressões – Poetas da Arcádia.
  • Antologia Eldorado volume I. Ed. Celeiro de Escritores.
  • Prêmio Valdeck Almeida de Jesus, ano III e ano VIII.
  • Antologias do Projeto Alma Brasileira, org. Sandra Stabile.
  • Antologia Interfaces do Amor, CAPPAZ- Confraria de Artistas e Poetas pela Paz.
  • Antologia Focus VII Edição, org. Ivan de Almeida, Editora Cogito.
  • Antologia A Plêiade – Tributo à Paz, Editora Ponto da Cultura, Organizador.
  • Antologia Literária Cidade – Volume III, L e A Editora. Abilio Pacheco e Deurilene Souza, organizadores.
  • Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus, Volume VII, Giz Editorial.
  • Entre outras.
- L. S – Fale um pouco sobre o mais recente livro lançado, Aeronauta.
C. C – externar a Loucura e a Consciência que habitam em mim. Convidar os leitores para uma jornada em meu universo particular foram estes os meus reais objetivos com o Aeronauta. Apesar de ser um projeto antigo, sendo revisto em vários momentos, considero-o como algo atemporal, mesmo que venhamos encontrar fatos históricos em alguns textos que marcam o momento em que esta obra foi criada. Como por exemplo: a posse de Barack Obama na presidência dos Estados Unidos, o terrível caso de Eloá e seu malfeitor Lindemberg, a chegada da TV Digital no Brasil, O conflito na Faixa de Gaza e outros tantos acontecimentos. Não posso descrever o que pode ser encontrado dentro desta obra, pois se assim eu o fizesse, estaria ceifando os leitores de criarem suas próprias concepções sobre a mesma.


6 - L. S - Além dos livros lançados e participações em antologias você já escreveu para algum meio de comunicação?
C.C – A minha primeira oportunidade em veículos de Comunicação, foi dada em 2005, por Ilma Mendes Fontes, editora do Jornal O Capital – de Resistência ao Ordinário. A partir dela alcancei novos ares.

7 - L.S - Cite alguns dos seus futuros projetos?
C.C - Tenho um projeto em coautoria com Patrícia Dantas, uma obra de prosa poética, a qual já está encaminhada. Tenho projetos em parceria com a Editora Cogito, dos quais não poderei revelar agora. Tenho projetos com Franklin Lopes de Freitas e Celeste Farias Dias, que beneficiarão o fortalecimento da SOFIA – Sociedade Filosófica Ateniense. Tenho também grandes propostas para O CEPA – Círculo de Estudo, Pensamento e Ação, do qual fui nomeado Coordenador do Jornal A Voz do Cepa. Tenho como projeto também, em parceria com Valdeck Almeida de Jesus, fortalecer a agremiação de acadêmicos na Academia de Letras Machado de Assis, da qual sou Delegado Presidente na Bahia. Tenho o projeto de 2 romances que estou desenvolvendo.

Devo destacar que a obra O Aeronauta já está em fase final de tradução para o italiano, feita por Rosanna Lapenna, tradutora Juramentada em Larino- Itália.




8 - L. S - O Conrado de hoje, tem o mesmo perfil de quando escreveu O Aeronauta?
C.C - A evolução, tanto positiva ou negativa, é um bem que muitas vezes se comporta como um carma. Tomo-me na ousadia de dizer que a minha foi positiva, pois o meu espírito está a cada dia se comportando como um ser equilibrado, mesmo que internamente eu tenha os meus confrontos diários, mas tudo o que está acontecendo comigo hoje, é um processo transformador da minha produção literária. Sinto-me, às vezes, como um Dom Quixote na busca de conquistar várias fases de mim. Tudo isto tem contribuído para o fechamento desta minha trilogia, que se inicia com a Poesia Condenada e se conclui com a Poesia Absolvida.

9 - L. S - O que representa essa sua trilogia poética?
C.C - Posso com orgulho da minha ousadia, semelhá-la a proposta de Dante com a Divina Comédia. A Poesia Condenada retrata o meu Inferno, o Aeronauta é o meu espírito preso no Limbo, e a Poesia Absolvida é o meu Paraíso.

10 - L.S – Você cita em seu livro O Aeronata, o senhor Rotterdam. Quem é Rotterdam?

C.C - Erasmo de Rotterdam é o espírito que veio me trazer a luz do conhecimento perante a Loucura. Digamos que, a meu ver, ele foi o primeiro profeta da Grande Mãe. Como uma psicografia, ele me pediu para que eu continuasse a dar voz à Loucura Suprema. A fazer como fez Platão com os ensinamentos de Sócrates, a fazer como fizeram os 12 discípulos de Jesus. Rotterdam para mim é algo a mais que um teólogo e filosofo holandês, ele é o meu irmão! Neste estágio da vida em que se encontra a minha matéria, não é somente uma coincidência meu pai biológico ser também um Erasmo.

11 - L.S - Quais as sugestões que você tem para o Ministério da Cultura?
C. C - A promoção da Diversidade Cultural teve um melhor desempenho na época do Ministro Gilberto Gil. O governo de Ana de Holanda tentou manter os programas do Ministério, mas deixando lacunas das quais não convém falar aqui. Minhas sugestões para o Ministério Público seria preencher essas lacunas, formular projetos com maiores impactos sociais. E como escritor e artista que sou, sugiro o registro profissional do Escritor e Artista Plástico para que essas classes também possuam os direitos que concedem a Previdência. É claro que deveria ser criado também um método de avaliação da capacidade e comprovação de experiências para a atividade requerida do candidato a tal registro. Amar e dedicar-se às letras e às artes.


12 – L.S - O que é a SOFIA – Sociedade Filosófica Ateniense, e com qual proposito ela foi criada?
A SOFIA foi criada com o proposito de reunir pensadores e agentes da Cultura e da Educação para construírem e incentivarem projetos edificadores para à Humanidade.
A SOFIA não é apenas mais um grupo a discutir a “Metafisica do Mundo”, mesmo que esta seja uma problemática em que norteia os nossos estudos. De fato, somos uma instituição com interesses científicos sociais e sem fins lucrativos. Moldada aos princípios da Filosofia Grega. 

Erguemos, portanto, a valiosa bandeira de Sócrates em que expõe “A ociosidade é quem envelhece e não o trabalho.” A nossa instituição trabalha com a organização de Palestras, Seminários, Workshops, Defesas de Teses, Publicações, Saraus Literários e atividades afins. Também fazem parte das nossas ações a outorga de títulos, comendas e prêmios em reconhecimento às personalidades que valorizam e colaboram para o Progresso da Humanidade, do Civismo, da Educação, da Filosofia e da Cultura em geral. São eles: Amigo (a) da SOFIA; Menção Honrosa; Medalha de Honra ao Mérito; Chanceler; Cavaleiro da Sabedoria; Dama da Sabedoria; Oficial; Comendador; Grande Oficial; Grão Cruz e Grão Colar.


















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2 comentários:

  1. Excelente a entrevista com Conrado.O senhor de todos os sonhos e de todas as loucuras.
    Abç a ambos

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