sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

SAIBA COMO ACABAR COM AQUELE “ETERNO” ZUNZUNZUM NO OUVIDO



Perceber sons quando não há nada por perto que possa gerá-los não é normal e, ao contrário do que comumente se pensa, tem tratamento sim!













Poucas sensações são tão desagradáveis. Imagine não ter direito ao silêncio. É nessa condição que vive 17% da população mundial: com a sensação de um zumbido intermitente, sem que haja qualquer fonte sonora física por perto. Essa percepção de um som que “não existe” não é uma doença, mas antes um sintoma. Um problema que pode ocorrer por um sem-número de causas e que hoje é considerado passível de cura. A outra opção é não tratar e conviver com alterações de humor e o agravamento de patologias, no caso de quem sofre de diabetes e hipertensão, por exemplo. Há registros de pessoas levadas ao suicídio dado o grau de irritabilidade e depressão causado por esse problema.

Devido à grande associação com diversas patologias, o zumbido - como é cientificamente chamado esse “som” - pode servir como sinal de alerta na descompensação das doenças metabólicas de grande impacto na população, a exemplo de hipertensão, diabetes, dislipidemias, hipo ou hipertireoidismo, entre outras. O zumbido tem ainda grandes repercussões na comunicação humana, principalmente nos pacientes que tiveram perda auditiva causada pelo envelhecimento ou por outros fatores, e, também, nos portadores de doenças auditivas ocupacionais.

Seu diagnóstico representa um passo importante na prevenção das patologias citadas acima e seu tratamento é fundamental para a melhoria da qualidade de vida da população. Tanto um quanto o outro devem ser atribuição do otorrinolaringologista. Mas, devido à multiplicidade de causas, torna-se necessário uma ação multidisciplinar, que inclui avaliação e, quando necessário, tratamento, nas áreas de medicina interna, psicologia, fisioterapia, radiologia, terapia ocupacional, odontologia etc.

O assunto é tão importante que tem até um prêmio específico para trabalhos científicos: o Jack Vernon Award - que tive o prazer de receber em março deste ano, pelo estudo multicêntrico que desenvolvi juntamente com uma pesquisadora brasileira e duas australianas. Concorremos com outros 94 trabalhos de todo o mundo.




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