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Um
estudo realizado por cientistas de Albert Einstein College of Medicine em Nova
York, nos Estados Unidos, aponta que a atividade de uma molécula no hipotálamo
(uma região do cérebro) é responsável por sinalizar o começo do envelhecimento.
A pesquisa foi publicada na quarta-feira (1/05) na revista especializada
Nature. A descoberta pode levar a novos tratamentos para doenças envolvendo a
velhice.
A
equipe do fisiólogo Dongsheng Cai monitorou, no cérebro de ratos, a atividade
da NF-kB, uma molécula que controla a transcrição de DNA e é relacionada a
inflamações e à reação do corpo a situações de estresse. Eles descobriram que a
molécula se torna mais ativa no hipotálamo conforme o rato fica mais velho.
Quando
era injetada nos animais uma substância que inibe a ação da NF-kB, os ratos
viviam mais, tinham mais sucesso em testes de cognição e movimento e mostraram
menor declínio em força muscular, espessura de pele e massa óssea. Já os ratos
que receberam a substância que estimulava a atividade da molécula morriam mais
cedo. "Nós oferecemos evidências científicas para o conceito de que o
envelhecimento sistêmico é influenciado por um tecido particular no
corpo", disse Cai.
Manipulando
o hipotálamo, ele conseguiu aumentar a longevidade dos ratos em 20%. E admitiu
que o mesmo tratamento pode funcionar em humanos. As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo.
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