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Os cientistas vão começar à procura de um tipo de molécula que bloqueie os canais iónicos do espermatozóide
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Contraceptivo não terá efeitos secundário
nem será irreversível
Investigadores do Instituto de
Biotecnologia da Universidade Nacional Autónoma do México (UNAM) estão a
desenvolver um contraceptivo masculino reversível, que não é baseado em
hormonas nem provoca efeitos secundários.
Através do estudo da composição dos
espermatozóides, os investigadores detectaram que dentro deles existem canais
iónicos (proteínas nas células que permitem a passagem de substâncias) que
ajudam a que o cálcio e o potássio permaneçam no espermatozóide. Sem estes
canais, os espermatozóides não se movem de maneira correcta; por isso, se os
investigadores os conseguirem bloquear, inibirão a função da célula
reprodutiva.
A existência destes canais é exclusiva dos
espermatozóides pelo que a criação de um fármaco que bloqueie unicamente estas
proteínas não teria efeitos secundários noutras células do corpo.
O facto do corpo masculino produzir
espermatozóides novos todos os dias significa que quando deixar de consumir o
contraceptivo as suas novas células voltam a ter mobilidade e o homem será
novamente fértil.
Os cientistas começaram à procura de um
tipo de molécula que bloqueie os canais iónicos e permita a infertilidade
masculina temporária. Durante os próximos meses, vão realizar testes com
diversas substâncias. Para o processo de análise ser mais rápido, a UNAM
associou-se ao Instituto Tecnológico de Estudos Superiores de Monterrey, ao
governo do Distrito Federal e ao Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia.
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