Valdeck Almeida de Jesus participará do
27º Salão do Livro e Imprensa de Genebra (Suíça) e vai lançar, no estande D426,
do Varal do Brasil, dentre outros, os livros "Abre a Boca, Calabar"
(Capa: Carlos Conrado Spykezem) e "Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus
- 2012", com capa de Nilda Lima Graeser.
O Salão do Livro acontece no Palexpo, de 1º a 5 de
maio de 2013, das 9 às 19 horas, e reúne literatura e imprensa do mundo
inteiro.
O convite foi feito pela escritora Jacqueline Aisenman, que participa
da feira pela segunda vez com um estande da Editora Varal do Brasil. Jacqueline
é brasileira e mora em Genebra há mais de vinte anos, sempre envolvida com
cultura e literatura. Além de expositora, ela também promove a revista
eletrônica Varal do Brasil - literário sem frescura!, que divulga milhares de
escritores.
ABRA A BOCA CALABAR
A nova edição do livro "Abre a Boca, Calabar" (Pimenta Malagueta Editora), resultado do concurso literário realizado pela Biblioteca Comunitária do Calabar, foi lançada em 2012 na sede da instituição,
PRÊMIO
VALDECK ALMEIDA
O livro contém poemas de 122 poetas do mundo inteiro,
a maioria de brasileiros que participaram do concurso "Prêmio Literário
Valdeck Almeida de Jesus 2012".
A ideia do concurso surgiu em 2005, por
iniciativa do jornalista e escritor Valdeck Almeida, que escreve desde os 12
anos de idade e só conseguiu publicar o primeiro livro aos 39 anos.
O projeto
tem apoio do Plano Nacional do Livro e Leitura, que divulga a iniciativa no
site oficial. O núcleo baiano da União Brasileira de Escritores-UBE, também dá
apoio de divulgação ao projeto.
A edição 2012 traz poemas de autores brasileiros e
poetas do Japão, Suíça, Inglaterra, Estados Unidos e Portugal). A lista
completa de todos os selecionados está neste link
http://www.galinhapulando.com/visualizar.php?idt=3983461
Além dessas duas obras, o jornalista Valdeck Almeida
também participa da antologia Varal Antológico - Vol. 3, que traz poemas de
escritores do Brasil, Europa e África.
A ideia de um Varal me remete às lembranças da vida
pacata de uma cidade do interior, onde as pessoas lavam as roupas na beira de
um rio, colocam para “quarar”, processo de branqueamento, usando ou não
material químico. Quem não tem acesso a água sanitária ou produto equivalente,
que limpa mais rápido, simplesmente ensaboa e esfrega as vestes e colocam sob o
sol por um tempo, até que a sujeira fique mais fácil de sair. Só depois do
processo de ‘quaramento’ é que os trajes voltam à água para enxágue e, por fim,
são colocadas no varal para secar. Todo esse processo é bem primitivo,
primário, realizado, na maioria das vezes em conjunto, por donas de casa, que
aproveitam para interagir, contar histórias, ouvir queixas e novidades, cantar
músicas aprendidas na infância, fazer circular as informações, sem a pressa do
sistema capitalista, mecanicista, industrial, mercenário e desumanizador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe, opine, colabore, construa. Faça parte desse "universo".