Imagem do Google - desconheço a autoria
A alma se despe na expressão do corpo
Não há pudor, nem
rigor...
Deus é naturalmente
sideral
Tupã, Jaci, Sol,
Lua...
Deuses culturais...
Mitológicos...
E por que não,
Lógicos!?
Teria lógica a fé
sem a crença?
Se Tupã troveja
amores,
Jaci protege os
amantes.
Como não amar uma
cultura milenar,
De misticismo
plural
E de beleza
singular?
Corpos envoltos à
arte plumária,
Na pele, a tinta
vermelha do urucum.
Tom da inocência
maliciosamente atrevida,
Feminilidade
exibida no corpo da mulher despida.
A fé guerreira do
Pajé,
Em seus rituais de
candomblé...
Pena ter que haver
penalidade,
Para que se
respeite a liberdade
Da vida latente em
cada identidade natural.
E que mitos
narcísicos sobreponha
Aos valores de um
universo multicultural!
Ivone Alves Sol
Escritora, professora e produtora cultural.
Como sempre nossa amiga ,arrasa.Grande poeta! bjs
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