Produtores reclamam que incentivo à cultura
não é mais alvo das grandes empresas, que preferem se associar a artistas de
massa
Um estudo do site Nexo, que analisa
investimentos culturais no Brasil, apontou que a Bahia está ficando para trás
quando o assunto é investimentos de grandes empresas por meio de incentivos
fiscais do governo. Apesar de ser berço de renomados músicos, atores,
escritores e artistas renomados - boa parte deles mundialmente reconhecidos -,
e de ser dona de um patrimônio histórico reconhecido pela ONU, a Bahia não
consegue convencer empresas a patrocinar seus projetos através de leis como a
Rouanet.
Números demonstram ainda que há um decréscimo de 36% nos investimentos na Bahia de 2008 (quando foram investidos pouco menos de R$ 20 milhões) até 2012 (quando o total foi de R$ 12,6 milhões). A Lei Rouanet, que este ano completa 22 anos, permite destinar até 4% do imposto de renda de empresas ou pessoas físicas para projetos culturais.
Números demonstram ainda que há um decréscimo de 36% nos investimentos na Bahia de 2008 (quando foram investidos pouco menos de R$ 20 milhões) até 2012 (quando o total foi de R$ 12,6 milhões). A Lei Rouanet, que este ano completa 22 anos, permite destinar até 4% do imposto de renda de empresas ou pessoas físicas para projetos culturais.
A prática ainda tem pouca
representatividade na Bahia, se comparada sobretudo à região sudeste: com um
único projeto, do Instituo Educare, contemplado com recurso superior a R$ 1 milhão,
em 2012, a Bahia ficou atrás da vizinha Minas Gerais, que conseguiu captar
recursos e impulsionar 27 projetos de mesmo valor. Segundo o site, não faltam
projetos para captação no Estado: até 23 de maio de 2013, 228 propostas baianas
foram aprovadas para captação de patrocínios.
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