Poucas, mas são fabricadas. Mesmo com toda a
revolução da informática, ainda existe mercado para a boa e velha máquina de
escrever. O principal motivo é o preço: enquanto um computador novo, com
impressora, dificilmente sai por menos de 2 mil reais, uma máquina de escrever
eletrônica está sendo vendida no Brasil por 525 reais. Hoje, o maior mercado
para essas quase relíquias são a Índia, a China e os países da África, regiões
que têm em comum uma imensa população e poucos recursos. No Brasil, a procura
por máquinas de escrever caiu drasticamente.
Há apenas dez anos, eram vendidas cerca de
200 mil unidades por ano. Hoje, a mais tradicional empresa do setor, a
Olivetti, vende apenas 3 mil. "Em 2001, paramos de produzir máquinas de
escrever mecânicas. Hoje, só vendemos as eletrônicas portáteis, com peças
importadas da Olivetti mexicana. O mercado é apenas residual", diz o
gerente de marketing da empresa, Wellington Rodrigues de Souza. Mas, como é
preciso se adaptar aos novos tempos, outra empresa, a Facit, após quase falir
em 1995, voltou a crescer.
O segredo foi investir nas exportações,
principalmente para a África, que rendem à Facit quase 2 milhões de dólares por
ano.
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