Esse fato
é curioso e um tanto quanto obscuro, mas é certo que existem bombas nucleares
perdidas no mar. Um estudo divulgado pela organização não governamental
Greenpeace, em 1989, mostrou que documentos sigilosos do Exército
norte-americano dão conta de 60 bombas nucleares abondonadas no fundo dos
oceanos. No entanto, esse número pode chegar a 92 casos de bombas perdidas no
mar, segundo relatos não-oficiais.
O estudo divulgado pelo Greenpeace foi realizado pelo cientista político Joshua Handler, especialista em armas nucleares da Universidade de Princeton, dos Estados Unidos. De acordo com a pesquisa, essas bombas nucleares são heranças de acidentes com navios ou aviões, ocorridos durante a Guerra Fria.
Alguns desses artefatos podem ainda representar algum perigo para a humanidade. Segundo o Greenpeace, a alta pressão e a corrosão que acontecem no fundo do mar podem fazer com que o urânio ou o plutônio enriquecido vazem para o meio ambiente, poluindo a costa, causando a morte de muitas espécies marinhas e gerando, até mesmo, uma série de chuvas radioativas que poderiam contaminar várias regiões do globo.
Algumas dessas bombas nucleares podem estar nos oceanos dos Estados Unidos e da Groelândia.
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