Diversas atitudes e sentimentos até
agora considerados normais passarão a ser classificados como doença mental pela
nova edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais
(Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, ou DSM-5, na sigla em
inglês), conhecido como a 'Bíblia da psiquiatria', que será lançada neste fim
de semana pela Associação Americana de Psiquiatria (American Psychiatric
Association, ou APA, na sigla em inglês).
Usados por médicos do mundo todo,
inclusive do Brasil, o DSM traz uma lista de sintomas relacionado a cada doença
e estabelece quantos são necessários para que um paciente seja diagnosticado
com determinado transtorno mental.
Segundo críticos, a nova edição
reduz o número de sintomas para o diagnóstico de alguns transtornos, além de
ampliar o número de doenças, o que aumentaria os diagnósticos e,
consequentemente, o uso de medicamentos e o mercado para a indústria
farmacêutica.
Enquanto algumas alterações no
manual - que está em sua quinta edição, a primeira desde 1994 - têm sido
recebidas de maneira positiva, ou pelo menos indiferente, muitas vêm provocando
críticas e discussões exaltadas.
Uma das mudanças mais polêmicas está
relacionada ao diagnóstico de depressão.
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