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Cientistas têm monitorado mudança na composição química das águas |
Os mares árticos estão ficando mais ácidos
como resultado de emissões de dióxido de carbono (CO2), segundo um relatório
científico.
Cientistas do Center for International
Climate and Environmental Research em Oslo, na Noruega, vêm monitorando
mudanças na composição química das águas em vastas porções dos oceanos da
região.
Segundo os especialistas, mesmo que as
emissões cessassem agora, levaria milhares de anos para que a composição
química do Oceano Ártico fosse revertida para seu estado original, anterior ao
início da atividade industrial no planeta.
Muitas criaturas, incluindo espécies de
peixes com alto valor comercial, pode ser afetadas.
Os especialistas preveem grandes mudanças
no ecossistema marinho, mas dizem não saber ao certo quais serão essas
mudanças.
É sabido que o CO2 aquece o planeta, mas
muitos desconhecem o fato de que, ao ser absorvido do ar, o gás também torna os
mares alcalinos mais ácidos.
A absorção é particularmente rápida em água
fria, então o Ártico é mais suscetível. As diminuições recentes nas quantidades
de gelo presentes nos mares durante o verão vêm expondo mais superfícies do mar
ao CO2 existente na atmosfera.
A vulnerabilidade do Ártico é exacerbada
por quantidades cada vez maiores de água fresca provenientes de rios e gelo
terrestre derretido - já que a água fresca é menos efetiva em neutralizar
quimicamente os efeitos acidificantes do CO2.
Os pesquisadores dizem que os mares
nórdicos estão se acidificando em diferentes profundidades, embora mais
rapidamente nas camadas mais superficiais.
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