Em março, o Fantástico divulgou uma reportagem impressionante
sobre o estado dos frigoríficos no Brasil. As imagens mostraram animais sendo
abatidos com extrema crueldade, sem condições mínimas de higiene e sem nenhuma fiscalização.
Dados de um relatório da ONG
Amigos da Terra mostraram
que um terço da carne consumida no Brasil não passa por nenhum tipo de inspeção
ou fiscalização.
Para alguns defensores dos direitos dos animais,
casos como esses são um exemplo de que a única postura ética com os animais
seria o vegetarianismo. Para outros, como José Rodolfo Ciocca, da Sociedade
Mundial de Proteção Animal (WSPA), é possível abater animais de forma humana,
sem crueldade, e a sociedade só tem a ganhar ao fazer com que os animais não
sofram.
Ciocca, que é coordenador do Programa de Abate Humanitário da WSPA,
disse ao Blog do Planeta que o Brasil já tem regras para o abate humanitário. O
problema é que a fiscalização é muito deficiente no país. O resultado é que os
animais sofrem, e a qualidade de grande parte da carne comercializada no Brasil
fica comprometida.
Leia entrevista do Blog do Planeta e José Rodolfo Ciocca (WSPA):
Ah, não sei não... acho que 'abate humanizado' é apenas um eufemismo para 'matança.' Boa tarde, e bom feriado!
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