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RRás Geraldinho Rastafári foi condenado a 14 anos de prisão | Foto: Reprodução |
O líder da Primeira Igreja Niubingui Etíope
Coptic de Sião do Brasil, conhecida como "igreja da maconha", foi
condenado pela Justiça de Americana, no interior de São Paulo, a 14 anos, dois
meses e 20 dias de prisão por tráfico de drogas.
Geraldo Antonio Baptista, conhecido como
Rás Geraldinho Rastafári, 53, teve sua pena ampliada por ter participação de
menor e por associação ao tráfico. A condenação ainda prevê que Rás Geraldinho
pague 2.132 dias multa, equivalente a R$ 48,1 mil, e determinou que o réu não
possa recorrer em liberdade. A defesa afirmou que vai apelar da decisão.
Geraldinho foi preso em flagrante no dia 15
de agosto de 2012, em sua casa, quando foram encontrados 37 pés de maconha. Na
época, dois jovens de 18 anos foram presos e um adolescente foi apreendido. Em
sua defesa, o líder da igreja da maconha afirmou que a planta é cultivada para
uso religioso, o que é permitido pela legislação brasileira, e consumida apenas
no culto. O juiz Eugênio Augusto Clementi Júnior não acolheu a sustentação.
Para o magistrado, há "farta prova produzida no processo que desmente a
alegação da defesa de que o consumo da maconha era feito de forma ritual".
A mulher de Geraldinho, Marlene Martim, que
comanda a igreja desde que o marido foi preso, afirmou que não imaginava que “o
juiz seria tão cruel na sentença, sem levar em consideração a questão
religiosa”. Ela ainda disse que há uma mobilização nas redes sociais em defesa
do líder religioso, e que irão promover uma marcha em Campinas. Informações do
UOL.
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