Confira
o que pode acontecer com o nosso planeta se a humanidade — ou o impacto de um
meteoro — não destruí-lo antes.
Hoje sabemos que o nosso
planeta chegou à forma atual — de um aglomerado de metais e rochas coberto por
uma fina camada de água e ar — há aproximadamente 4,7 bilhões de anos. Mas,
imaginemos que a natureza siga o seu curso sem a interferência dos humanos ou
de algum evento catastrófico: se deixada à própria sorte, qual será o destino
final da Terra?
De acordo com os
cientistas, o objeto que se encontra mais próximo e que conta com energia e
massa suficientes para exercer alguma influência sobre o nosso planeta é o Sol.
Assim, enquanto ele se mantiver estável — algo que vem ocorrendo pelos últimos
bilhões de anos —, não temos muito com o que nos preocupar. No entanto...
Evolução estelar
Fonte da imagem: Reprodução/NASA |
O Sol, assim como ocorre
com outras estrelas semelhantes a ele, um dia acabará consumindo todo o
“combustível” que vem queimando — e que mantém a vida na Terra —, provavelmente
passando para o próximo estágio evolutivo de sua “vida estelar”,
transformando-se em uma gigante vermelha. Aí sim, teremos muito com o que nos
preocupar!
Em vez de ir perdendo a
sua força pouco a pouco, resfriando-se progressivamente e irradiando cada vez
menos energia até eventualmente se apagar — processo durante o qual a Terra
acabaria completamente congelada e se transformaria em um bloco de gelo
inóspito e morto —, a transição para gigante vermelha não é tão gradual assim.
Churrasquinho de Terra
Fonte da imagem: Reprodução/NASA |
Antes de se apagar por
completo, já na fase de Gigante Vermelha, a força gravitacional do Sol não será
capaz de segurar as reações nucleares que devem acontecer em seu núcleo,
resultando em períodos de intenso calor que farão com que ele sofra uma
gigantesca expansão. Durante esse processo, a emissão de calor será muitíssimo
maior do que a que ocorre hoje, e a Terra, coitada, será engolida por essa
expansão.
Não há um consenso sobre
qual será a temperatura alcançada aqui na Terra, mas acredita-se que nessa fase
a atmosfera será varrida por completo, os oceanos serão vaporizados e toda a
matéria orgânica queimada. Além disso, os níveis de radiação serão altíssimos,
e sem a proteção da atmosfera, a vida como a conhecemos deixará de existir. A
Terra, então, se transformará em cinzas, tornando-se um pedregulho morto
orbitando ao redor de uma estrela apagada.
Contagem regressiva para
o fim do mundo
Fonte da imagem: Reprodução/NASA |
Essa hecatombe toda está
baseada no ciclo de vida do Sol. Por sorte, a nossa estrela surgiu um pouco
antes do que a Terra. Assim, até que ele complete o seu ciclo evolutivo e se
transforme em Gigante Vermelha, ainda temos entre 7 e 8 bilhões de anos para
encontrar novos planetas aos quais colonizar.
Isso, claro, se a
humanidade não desaparecer antes graças às suas próprias ações ou se o impacto
de um meteoro gigante não provocar a nossa extinção, por exemplo. No entanto, é
importante destacar que a catástrofe acima descreve o fim de tudo aquilo que
consideramos hoje como “vida”.
Atualmente já se sabe da
existência de microrganismos aqui mesmo no nosso planeta que conseguem
sobreviver em ambientes extremos e incrivelmente inóspitos, e a própria NASA
está vasculhando Marte em busca de seres desse tipo — ou de alguma prova de sua
existência no passado. Portanto, quem sabe o que existirá na Terra em sua era
pós-apocalíptica?
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe, opine, colabore, construa. Faça parte desse "universo".