A impressora 3D já se revelou grande aliada do
presente e do futuro. Além de ajudar crianças com deficiência e animais
machucados, também facilitará jornadas mais ousadas ao espaço, se depender da
Nasa.
Com essa visão, o africano Kodjo Afate Gnikou se
empenhou para construir uma impressora 3D com lixo eletrônico. E não é que o
projeto foi bem sucedido?! Com U$ 100 e partes de equipamentos digitais que já
não funcionavam mais, ele construiu um modelo que pode ajudar seu
país de origem, o Togo.
O descarte de aparelhos e componentes eletrônicos
é um dos problemas mais graves do mundo. Além de promover a reciclagem desses
materiais, Kodjo torna a impressora 3D mais economicamente acessível (no
mercado americano, você não consegue por menos de alguns milhares de dólares).
A ideia genial do africano vem de sua experiência
no grupo WoeLab, na cidade de Lomé, que reúne hackers que querem tornar
possível um projeto de expedição para Marte com aparelhos feitos a partir do
lixo eletrônico. Para que esse projeto dê certo, o sucesso da
impressora 3D é crucial.
Mas claro que as vantagens do trabalho de Kodjo
vão muito além da realização da talviagem espacial. De acordo com
informações da página de crowdfunding em que o projeto
foi anunciado – e totalmente financiado! –, ele pretende “colocar a
tecnologia à disposição de pessoas carentes, tornando possível que a África não
seja apenas espectadora, mas protagonista nessa revolução industrial virtuosa”.
Dar uma segunda vida aos objetos não só diminui o
lixo e o desperdício, como também contribui para a economia, a qualidade de
vida de terceiros e a conservação da natureza.
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