Foto: Alex Gonçalves/ Bahia Dia a Dia) |
Família morava junto com funcionário
no único cemitério da cidade.
Secretaria diz que órgão pagou R$ 100 para quitar contas atrasadas.
A Secretaria de Assistência Social do
município de Itabela precisou
pagar uma despesa de R$ 100 para que um coveiro, juntamente com a esposa e uma
filha de 4 anos, se retirassem de um cemitério, onde estavam morando há 9 dias.
As informações foram confirmadas nesta quinta-feira (30) por Maria Pena,
Secretária de Assistência Social do município.
A secretária disse ao G1, que
soube que eles estavam morando no local na quarta-feira (29). "Estive lá e
verifiquei que o coveiro estava morando no cemitério com a família, porque
foram despejados da casa onde moravam anteriormente por falta de pagamento do
aluguel". O G1 entrou em contato com o coveiro, mas ele não foi
encontrado para comentar o assunto.
Maria Pena disse também que uma
pessoa da família cedeu uma casa para que eles fossem morar, na condição do
pagamento de contas atrasadas. A secretaria quitou o valor.
" A prima da esposa dele disse que eles poderiam morar em uma casa dela, na condição de pagar uma conta de água e uma outra de luz atrasada, no valor total de R$100 e nós demos este dinheiro para que a família se mudasse no mesmo dia", contou.
" A prima da esposa dele disse que eles poderiam morar em uma casa dela, na condição de pagar uma conta de água e uma outra de luz atrasada, no valor total de R$100 e nós demos este dinheiro para que a família se mudasse no mesmo dia", contou.
Ainda segundo a secretária, o
coveiro é funcionário da prefeitura e não estava sabendo da gravidade do
problema em expor a família morando em um cemitério. "A filha dele estava
com problemas de saúde e a mulher tem problemas com alcoolismo", explica a
secretária.
Thalita Maciel de Moura, que trabalha como Assistente Social do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do município, disse que está prestando assistência à família.
"Eles não estavam conseguindo
efetuar o pagamento do aluguel. Todo apoio está sendo prestado por nós",
concluiu.
De acordo com a Assistente Social, a
família será encaminhada para o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) para
serem realizados tratamentos psicológicos e a filha será conduzida para uma
creche do município. O coveiro se mudou na tarde de quinta-feira (29) para a
casa cedida pela prima da esposa.
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