Criado para o dia de São Valentim (em fevereiro),
a produtora portuguesa Diffuse criou ”Só de mim”, que conta a história de
alguém que já teve tudo, e que só percebeu depois de perder. Uma história
improvável para um dia feliz, contada com a linda cidade de Lisboa como pano de
fundo. Tudo começou com inspiração no video “The Emotive” de
Christopher Wong (chriskingwong.tumblr.com) e Kevin Guiang.
Aqui, o texto que ele declama em sotaque
português. Lindo de ouvir e refletir:
Eis o texto que ele recita:
“Tu não sabes quem eu sou, mas eu sei quem tu és…
e só preciso de um minuto da tua atenção.
Espero que saibas a sorte que tens. O quanto eu
gostaria de estar na tua pele. Poder estar na mesma cama que ela todas as
manhãs. Ajudá-la a acordar da má disposição matinal.
Espero que saibas que ela não te vai falar
enquanto não lavar os dentes. Não é por mal… é por medo de perder o encanto aos
teus olhos. Que a consideres um ser humano comum.
Espero que saibas que ela gosta de aproveitar cada raio de sol, e que o café a deixa mal disposta.
Que escolhe a roupa que vai vestir na noite
anterior, só para poder ter mais cinco minutos de sono pela manhã. Que o
despertador toca cinquenta vezes até que se levante, e que mesmo assim,
consegue chegar a horas.
Quero também dizer-te que ela adora histórias do
fantástico. Mas não de terror! Que é capaz de saber o nome de todas as
personagens de um livro antigo, mas que não se vai esforçar para decorar o
nomes de todos os teus amigos à primeira…
Porque ela… ela é que sabe de si.
Tu nunca serás uma sorte para ela. Sorte é poderes
tê-la na tua vida.
Sabes? Ela não é romântica por natureza, mas uma demonstração espontânea da tua parte vai fazê-la fraquejar. Porque ela é segura e doce ao mesmo tempo.
Sabes? Ela não é romântica por natureza, mas uma demonstração espontânea da tua parte vai fazê-la fraquejar. Porque ela é segura e doce ao mesmo tempo.
Ela não sabe cozinhar, mas vai esforçar-se para
fazer o teu prato preferido. E se não estiver bom, ela vai rir-se do falhanço,
em vez de corar.
E quando ela ri… quando ela ri eu tenho vontade de
chorar. Não de tristeza, mas porque cada gargalhada é como uma nota musical que
toca ao coração e me faz querer dançar.
Ela é tudo o que eu queria e nunca soube que tive.
Aprende que a arritmia que sentes com ela é
normal!
E que a falta dela é um vazio igual à morte.
Espero que sejas tudo aquilo que eu nunca fui.
Espero que a trates bem. Porque se lhe partires o coração vais perdê-la para sempre.
E que a falta dela é um vazio igual à morte.
Espero que sejas tudo aquilo que eu nunca fui.
Espero que a trates bem. Porque se lhe partires o coração vais perdê-la para sempre.
Pudesse eu ter lido o futuro…”
Veja vídeo:
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